O primeiro ato do novo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi assinar o Projeto de Lei (PL) da redução da tarifa dos ônibus da capital em R$ 0,20 e entregar à presidente da Câmara de BH, Nely Aquino.
O chefe do Executivo municipal tomou posse como prefeito belo-horizontino nesta terça-feira (29/3), na casa do Legislativo municipal, e destacou suas prioridades à frente da prefeitura nos próximos dois anos e nove meses.
O chefe do Executivo municipal tomou posse como prefeito belo-horizontino nesta terça-feira (29/3), na casa do Legislativo municipal, e destacou suas prioridades à frente da prefeitura nos próximos dois anos e nove meses.
O PL era um antigo impasse do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) com a Câmara de BH. Segundo Noman, agora o texto foi reajustado em consenso entre técnicos da prefeitura e da Câmara e entregue nesta terça.
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Ele comentou quais os pontos foram modificados: “Na realidade, as diferenças são muito pequenas. Uma das coisas que modificamos foi que incluímos o transporte suplementar, que estava fora anteriormente. E explicamos claramente para a Câmara todas as questões que estavam em dúvida. Qual o contrato? Explicamos.”
O transporte coletivo é uma das prioridades de sua gestão. “É um problema sério, agravado agora pela greve dos metroviários, que temos trabalhado. Estamos conversando com a presidente da Câmara, Nely, para encontrar uma solução para resolver essa questão da redução da passagem, que é uma coisa única no Brasil, mas estamos nos antecipando e pagando a gratuidade”, apontou.
“Assumimos um compromisso muito grande fechado com o Setra de que temos que melhorar o serviço público, temos que melhorar o transporte de alguma forma. A prefeitura vai investir? Vai, mas temos que ter uma contrapartida. Sabemos que o sistema está em um momento dificílimo, mas temos que fazer”, completou.
“Assumimos um compromisso muito grande fechado com o Setra de que temos que melhorar o serviço público, temos que melhorar o transporte de alguma forma. A prefeitura vai investir? Vai, mas temos que ter uma contrapartida. Sabemos que o sistema está em um momento dificílimo, mas temos que fazer”, completou.
Fuad também citou outros problemas que deverão ser pautados com urgência na prefeitura.
“A prefeitura tem diversos problemas, a cidade de Belo Horizonte tem diversos problemas, muitos deles causados ainda pela pandemia, e temos várias frentes de trabalho que temos que cuidar. Eu diria que as enchentes são um problema sério, assim como o desabamento de encostas, que se nós não fizermos agora na seca, na chuva morre todo mundo. Temos que priorizar isso”, disse.
“A prefeitura tem diversos problemas, a cidade de Belo Horizonte tem diversos problemas, muitos deles causados ainda pela pandemia, e temos várias frentes de trabalho que temos que cuidar. Eu diria que as enchentes são um problema sério, assim como o desabamento de encostas, que se nós não fizermos agora na seca, na chuva morre todo mundo. Temos que priorizar isso”, disse.
Ele continuou: “E a educação? As crianças ficaram dois anos paradas, dentro de casa, muitas delas sem nenhum tipo de equipamento para aprender. Foram dois anos de ensino perdidos e não adianta eu chegar agora e dar um ano normal, tenho que criar algum mecanismo para repor essas aulas, para ajudar essas crianças a recuperarem o tempo perdido. Na saúde ainda temos sérios problemas, a COVID ainda não foi embora, lamentavelmente, a dengue tá chegando. Temos as cirurgias eletivas que ficaram paradas por muito tempo e temos que atacar, temos várias ações dentro da saúde que estão sendo desenvolvidas e vão continuar.”
Noman, vice-prefeito desde janeiro de 2021, substitui Alexandre Kalil (PSD) no posto, que renunciou para se tornar pré-candidato ao governo de Minas nas eleições gerais de 2022, em outubro.