O ex-prefeito de Uberaba (nas gestões 1997/2000 e 2001/ 2004), Marcos Montes Cordeiro (PSD), vai assumir nesta quinta-feira (31/3), o comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em cerimônia que está marcada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
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Desde fevereiro de 2019, Marcos Montes ocupava o cargo de secretário-executivo do Mapa. Ele já foi deputado federal por três mandatos e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.
Montes substituirá Tereza Cristina (PP), que se afastará da função para concorrer a uma vaga no Senado Federal pelo estado do Mato Grosso do Sul. Ela esteve à frente do Mapa desde o início do governo Bolsonaro.
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Na terça-feira da semana passada (22/3), durante uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a própria Tereza Cristina, defendeu o nome de Montes para substituí-la e assumir o comando do Mapa no fim deste mês, data limite para a desincompatibilização dos interessados em disputar as eleições de outubro.
"Espero muito que ele [Marcos Montes] continue os meus passos", destacou Tereza Cristina, em entrevista ao Canal Rural.
Marcos Montes foi destaque em 2017 e em 2018 na defesa da agropecuária, segundo avaliação do júri especializado do Prêmio Congresso em Foco.
Além disso, listas do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) de 2017 e 2018, indicaram Montes entre os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional e um dos nove de Minas Gerais, estado que na época tinha uma bancada de 53 deputados federais e três senadores.
Propostas de Montes, quando ele foi deputado federal, transformadas em leis:
Lei 13.482/2017: sancionada pela Presidência da República em 2017 e que determina que o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil divulgue, a cada três meses, os valores arrecadados por meio do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante e a destinação de recursos ao Fundo de Marinha Mercante.
Lei 12.441/2011: sancionada pela Presidência da República em 2011 e que criou a empresa individual de responsabilidade limitada - a Eireli, que facilita a composição de uma empresa, sem a necessidade da presença de um sócio minoritário, muitas vezes chamado de "laranja". Milhares de empresas foram criadas a partir da lei.