O Diário Oficial da União (DOU) traz na edição desta quinta-feira (31/3), coincidentemente o dia oficial do início da ditadura militar no país (1964/1985), a exoneração de nove ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Lei de Inelegibilidades define que os ministros que desejam se candidatar precisam deixar os cargos até seis meses antes do primeiro turno - em 2022, esse prazo termina no próximo sábado (2).
Também deixaram seus cargos o secretário especial de Cultura, Mario Frias, e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que se filiaram ao PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro.
Confira a lista dos ministros exonerados
- Damares Alves/Mulher, Família e Direitos Humanos
- Gilson Machado/Turismo
- Tarcísio de Freitas/Infraestrutura
- Rogério Marinho/Desenvolvimento Regional
- Onyz Lorenzoni/Trabalho
- Tereza Cristina/Agricultura
- Flávia Carolin Péres/Secretaria de Governo
- João Roma/Cidadania
- Marcos Pontes/Ciência e Tecnologia
Substitutos
Alguns dos ministérios que passarão pela mudança nesta quinta vão promover cerimônias próprias de transferência dos cargos, à tarde. De acordo com informação do governo, técnicos dos ministérios devem assumir os cargos vagos, exceto no ministério da Defesa.
Está prevista também para hoje a troca de comando do Exército: o general Marco Antônio Freire Gomes assume a chefia da Força. O atual comandante, Paulo Sergio Nogueira, será o novo ministro da Defesa.
O general Braga Netto, atual ministro da Defesa, também deve deixar o cargo - ele é cotado como vice na chapa de reeleição de Jair Bolsonaro. A exoneração de Braga Netto, entretanto, ainda não foi publicada.