O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu bloquear R$ 1,7 bilhão dos recursos destinados a emendas de relator, conhecidas também como "orçamento secreto" por não identificarem os parlamentares que indicaram os recursos.
O bloqueio foi realizado para evitar o furo do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas da União à inflação desde 2016, após aprovação no governo Temer. Na sanção do Orçamento de 2022, porém, Bolsonaro havia blindado as verbas parlamentares.
O corte dos recursos do orçamento enfrentava resistência de parlamentares desde antes de sua publicação. Eles contam com o valor para, por exemplo, investir nos setores que o apoiam para fortalecer suas chances de reeleição.