Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Líder do PSDB afirma em nota que Doria é candidato a Presidente


O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, divulgou no início da tarde desta quinta-feira (31/03) uma nota na qual afirma que João Doria (PSDB), governador de São Paulo, é considerado o candidato do partido para a eleição presidencial de 2022, em outubro.





"Venho, por meio desta, reafirmar que o candidato a presidente da República pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é o governador do estado de São Paulo, João Doria, escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021. As prévias serão respeitadas pelo partido", diz trecho do comunicado, endereçado a Marco Vinholi, presidente do PSDB em São Paulo.

"O governador tem a legenda para disputar a Presidência da República. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido. Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do PSDB com o processo democrático brasileiro", também diz a carta.

O comunicado de Araújo foi emitido em meio a notícias, divulgadas no início desta quinta por Estadão, Folha de S.Paulo e G1, de que Doria desistiria da pré-candidatura à Presidência da República em 2022. Com isso, o paulista voltaria as atenções a São Paulo e poderia tentar a reeleição para governador.





Isso, contudo, geraria algumas questões novas. A primeira: qual seria o candidato do PSDB para a Presidência da República? E a segunda, em âmbito estadual: quem seria o candidato do PSDB para o governo de São Paulo?

O primeiro questionamento diz respeito às prévias do PSDB, como citado na carta da legenda. Doria venceu Eduardo Leite (PSDB), então governador do Rio Grande do Sul, e desde então, trabalha como pré-candidato. Já o segundo faz referência a um possível acordo com o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), para que ele fosse o nome tucano para a disputa governamental.

João Doria ainda não se manifestou publicamente sobre a situação envolvendo a Presidência da República. De acordo com a legislação eleitoral, o governador paulista em primeiro mandato tem até sábado (2) para renunciar se tiver ambições de disputar o posto de presidente.