Jornal Estado de Minas

31 DE MARÇO

Bolsonaristas homenageiam Golpe Militar de 64 no Twitter: 'Viva'

Nesta quinta-feira (31/3), internautas de extrema-direita foram às redes sociais para "celebrar" o Golpe Militar em 1964 que implantou a ditadura no Brasil. Com a frase-chave "Viva 1964", várias publicações agradecem as "Forças Armadas derrotaram os guerrilheiros da esquerda e impediram que a Brasil caísse nas mãos do comunismo".




O assunto foi um dos mais comentados da tarde desta quinta-feira no Twitter. A maioria dos internautas que entraram na corrente contavam com um "Bolsonaro 22" ou "Bolsonaro até 2026" no nome de usuário, em referência à pré-candidatura de Jair Bolsonaro (PL) as Eleições presidenciais deste ano.
 

 

"Mais um ano que o Brasil não vira Cuba", escreveu um internauta sobre uma possível ameaça do Brasil se tornar um país comunista.

"A Revolução de 31 de março foi a garantia da democracia! O AI-5 foi necessário e importantíssimo! Pela memória de Carlos Alberto Brilhante Ustra, viva 1964!", disse outra internauta em uma postagem no Twitter sobre o Ato Institucional Número Cinco, que foi o ápice da censura e repressão nos 21 anos da ditadura no Brasil.




 

 

Um perfil agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por apoiar os militares. "Sem os militares, seríamos a Venezuela. Bolsonaro tem razão".

Já outra internauta, que tem o "BOLSONARO 22" em seu nome na rede social, disse que o Golpe militar foi um "livramento". A maioria não que sabe que 1964 foi um livramento, um alívio, uma grande vitória das Famílias Brasileiras contra Socialismo Comunista que estava pronto para dominar o país.

Ministério da Defesa

O Ministério da Defesa divulgou na noite desta quarta-feira (30/3), o texto da ordem do dia de 31 de março, que deve ser lido nesta quinta-feira (31/3) nas unidades militares, na qual afirma que o golpe militar de 1964, gerou um "fortalecimento da democracia".





"O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época". A publicação foi assinada por Walter Souza Braga Netto, o ministro de Estado da Defesa.

(Leia a nota completa no fim da matéria)

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