O Partido Socialista Brasileiro (PSB) tentou filiar Alexandre Kalil, pré-candidato ao governo de Minas Gerais, que preferiu ficar no Partido Social Democrático (PSD). Na semana passada, o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, esteve em Belo Horizonte para conversar com o ex-prefeito. Apesar de as conversas não terem avançado, a legenda quer apoiar Kalil na disputa contra Romeu Zema (Novo).
"Queremos participar do [eventual] governo dele e dar nossas sugestões e opiniões, [apontar] as fissuras e deficiências do estado, além de onde o governo pode ter um olhar mais abrangente", disse ao Estado de Minas o deputado federal Vilson da Fetaemg, presidente do PSB no estado.
O PSB se planeja para manter conversas com Kalil e apresentar a ele os planos do partido para Minas Gerais. Outra legenda simpática à pré-candidatura de Kalil é a Democracia Cristã (DC).
Por ora, os socialistas se concentram em montar chapas fortes para conseguir bom número de assentos na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados - onde perdeu Júlio Delgado, que foi para o PV. Professor Cleiton, com mandato no Parlamento mineiro, também migrou para o PV.
Apesar disso, chegaram os deputados estaduais Neilando Pimenta, vindo do Podemos, e Gustavo Mitre, ex-PSC. Saraiva Felipe, ex-ministro da Saúde, deixou o MDB e se filiou ao PSB, mas segundo Vilson da Fetaemg, não vai concorrer a um cargo eletivo neste ano.
O prazo para que deputados trocassem de partido se encerrou às 23h59 de anteontem. A nova filiação de Kalil, por sua vez, teria de ser registrada ontem — ele tinha um dia a mais por estar sem mandato. O convite do PSB a Kalil foi formalizado ainda no ano passado. Recentemente, com Carlos Siqueira, houve novo esforço para atrair o prefeito.
Os pessebistas chegaram a abrigar Kalil em 2014, quando ele anunciou candidatura a deputado federal, mas desistiu durante a campanha. Dois anos depois, quando venceu a primeira eleição a prefeito de BH, o ex-presidente do Atlético estava no PHS, hoje extinto.
Para 2022, Kalil pode liderar uma composição formada apenas por políticos do PSD. O deputado estadual Agostinho Patrus, favorito ao posto de vice-candidato ao governo, deixou o PV para engrossar as fileiras pessedistas. Alexandre Silveira, presidente do partido em Minas, deve tentar novo mandato no Senado Federal.
Em que pese as movimentações do PSD, o PT, amparado por uma federação com PV e PCdoB, deseja emplacar o deputado federal Reginaldo Lopes como candidato ao Senado.
"Queremos participar do [eventual] governo dele e dar nossas sugestões e opiniões, [apontar] as fissuras e deficiências do estado, além de onde o governo pode ter um olhar mais abrangente", disse ao Estado de Minas o deputado federal Vilson da Fetaemg, presidente do PSB no estado.
O PSB se planeja para manter conversas com Kalil e apresentar a ele os planos do partido para Minas Gerais. Outra legenda simpática à pré-candidatura de Kalil é a Democracia Cristã (DC).
Por ora, os socialistas se concentram em montar chapas fortes para conseguir bom número de assentos na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados - onde perdeu Júlio Delgado, que foi para o PV. Professor Cleiton, com mandato no Parlamento mineiro, também migrou para o PV.
Apesar disso, chegaram os deputados estaduais Neilando Pimenta, vindo do Podemos, e Gustavo Mitre, ex-PSC. Saraiva Felipe, ex-ministro da Saúde, deixou o MDB e se filiou ao PSB, mas segundo Vilson da Fetaemg, não vai concorrer a um cargo eletivo neste ano.
Histórico
O prazo para que deputados trocassem de partido se encerrou às 23h59 de anteontem. A nova filiação de Kalil, por sua vez, teria de ser registrada ontem — ele tinha um dia a mais por estar sem mandato. O convite do PSB a Kalil foi formalizado ainda no ano passado. Recentemente, com Carlos Siqueira, houve novo esforço para atrair o prefeito.
Os pessebistas chegaram a abrigar Kalil em 2014, quando ele anunciou candidatura a deputado federal, mas desistiu durante a campanha. Dois anos depois, quando venceu a primeira eleição a prefeito de BH, o ex-presidente do Atlético estava no PHS, hoje extinto.
Kalil pode ter chapa com companheiros de partido
Para 2022, Kalil pode liderar uma composição formada apenas por políticos do PSD. O deputado estadual Agostinho Patrus, favorito ao posto de vice-candidato ao governo, deixou o PV para engrossar as fileiras pessedistas. Alexandre Silveira, presidente do partido em Minas, deve tentar novo mandato no Senado Federal.
Em que pese as movimentações do PSD, o PT, amparado por uma federação com PV e PCdoB, deseja emplacar o deputado federal Reginaldo Lopes como candidato ao Senado.