Gabriel acusou ex-funcionários de vazarem os vídeos e afirmou que cinco HDs externos e quatro cartões de memória foram roubados dele. No entanto, ouvidos pela polícia, seis assessores e ex-assessores da Assembleia afirmaram que Gabriel sabia da idade da garota e que era comum vê-lo com várias menores de idade na casa dele. Uma delas, inclusive, chegava no local vestida em um uniforme de escola e era chamada por ele como "novinha" e "bebê".
Deflagrada nas primeiras horas desta quinta (7/4), os agentes da corporação ainda vasculham a casa do parlamentar, na Barra da Tijuca, o gabinete dele na Câmara Municipal do Rio e outros nove endereços ligados a ele, entre assessores, ex-assessores e até mesmo um empresário ligado a ele. Gabriel está em casa e acompanha as buscas.
A autorização do juiz que emitiu o mandado a pedido do delegado Luís Armond, da 42ª DP, permite a apreensão de materiais e outros objetos que possam ser utilizados no crime de gravação e disparo de vídeos íntimos com as adolescentes, como computadores,tablets, notebooks, celulares, kindles, smartphones, HDs, pendrives, CDs e DVDs.
A quebra de sigilo telefônico e de dados e informações de todos os aparelhos apreendidos também foi autorizada judicialmente. A decisão também permite a quebra de sigilo de mensagens em aplicativos de bate-papo, ligações, fotos e arquivos de vídeo compartilhados.
Por volta das 6h20, equipes da Polícia Civil chegaram na casa do vereador e, uma hora depois, deixaram o local com documentos e HDs. Às 7h, foi a vez do gabinete de Gabriel, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ser vasculhado pelos agentes.