Em vídeo publicado no Twitter nesta quinta-feira (07/4), Fabrício Queiroz retomou as polêmicas que rondam a morte do ex-capitão da Polícia Militar, Adriano da Nóbrega. Na publicação, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, explica sua versão sobre o áudio da irmã do oficial.
“Ela confunde Palácio com Planalto”, defende Queiroz. “Quero relatar para todo o Brasil que eu recebi uma ligação do capitão Adriano, no dia 24 de dezembro de 2019, onde ele me relatou que houve uma reunião dentro do Palácio Guanabara e que ficou acertado que não era para ele ser preso e sim executado, o que aconteceu em fevereiro”.
Ou seja, segundo a versão de Queiroz, a morte de Adriano teria sido orquestrada, na verdade, no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro.
Ao finalizar a gravação, Queiroz exaltou ainda o lema do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL): “Brasil acima de tudo, verdade acima de tudo, Deus acima de todos”.
Escuta telefônica
Em informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em 2020 na Bahia, acusou o Palácio do Planalto de oferecer cargos em troca da execução do ex-capitão.
O oficial tinha ligações com a família do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, em 2005, no plenário da Câmara dos Deputados, o defendeu da acusação de matar um flanelinha no Rio de Janeiro (RJ).
Adriano era suspeito de comandar uma milícia no Rio. Sobre ele, também pesavam indícios de participação em um suposto esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PL). A Folha obteve gravação em que Daniela conversa com uma tia dois dias após a morte de Adriano.