Na busca pela reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem focado no segmento evangélico - que representa cerca de 30% do eleitorado brasileiro - e no qual lidera com folga os levantamentos de intenção de voto em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na avaliação desse grupo, um dos principais problemas a serem resolvidos pelo governo é a questão da vulnerabilidade social, agravada pela crise econômica. Nesse aspecto, Bolsonaro tem conseguido dialogar com essa parcela da população por meio de "pacote de bondades", incluindo o Auxílio Brasil e o fim da bandeira vermelha na conta de luz, anunciada nesta semana, que vai reduzir o gasto do brasileiro com energia elétrica.
Pesquisadores do Instituto de Estudos da Religião (Iser), que monitora o comportamento do segmento, alertam que o discurso dos candidatos não será avaliado somente sob o aspecto da fé ou da defesa da agenda conservadora, mas, principalmente, pelas respostas a demandas sociais.
Para a representante da ala evangélica do PT, deputada Benedita da Silva (RJ), esse é um ponto positivo para o ex-chefe do Executivo. "Lula dialoga com as políticas públicas", argumentou. A parlamentar considera precoce especular com quem os evangélicos vão caminhar em outubro, mas acredita que a "ambiguidade" do comportamento de Bolsonaro não se sustentará na campanha. "Estamos diante de uma situação em que os evangélicos com consciência estão vendo o que está acontecendo na própria vida deles com este governo. Sabem para onde ir", defendeu.
Para o antropólogo Juliano Spyer, autor do livro Povo de Deus - quem são os evangélicos e por que eles importam, Bolsonaro passou os últimos anos construindo vínculos com grandes igrejas evangélicas ao assumir a agenda conservadora. Suas lideranças, hoje, são muito mais próximas do presidente do que de qualquer outro político. "Bolsonaro nem é evangélico, sabe muito pouco sobre a Bíblia, mas ele assumiu um compromisso muito claro e direto com as pautas morais", afirmou ao Correio.
Por isso, as declarações de Lula sobre aborto, por exemplo, preocuparam membros do próprio PT, por entrar em choque com a agenda conservadora defendida pelos evangélicos.
Na avaliação desse grupo, um dos principais problemas a serem resolvidos pelo governo é a questão da vulnerabilidade social, agravada pela crise econômica. Nesse aspecto, Bolsonaro tem conseguido dialogar com essa parcela da população por meio de "pacote de bondades", incluindo o Auxílio Brasil e o fim da bandeira vermelha na conta de luz, anunciada nesta semana, que vai reduzir o gasto do brasileiro com energia elétrica.
Pesquisadores do Instituto de Estudos da Religião (Iser), que monitora o comportamento do segmento, alertam que o discurso dos candidatos não será avaliado somente sob o aspecto da fé ou da defesa da agenda conservadora, mas, principalmente, pelas respostas a demandas sociais.
Para a representante da ala evangélica do PT, deputada Benedita da Silva (RJ), esse é um ponto positivo para o ex-chefe do Executivo. "Lula dialoga com as políticas públicas", argumentou. A parlamentar considera precoce especular com quem os evangélicos vão caminhar em outubro, mas acredita que a "ambiguidade" do comportamento de Bolsonaro não se sustentará na campanha. "Estamos diante de uma situação em que os evangélicos com consciência estão vendo o que está acontecendo na própria vida deles com este governo. Sabem para onde ir", defendeu.
Para o antropólogo Juliano Spyer, autor do livro Povo de Deus - quem são os evangélicos e por que eles importam, Bolsonaro passou os últimos anos construindo vínculos com grandes igrejas evangélicas ao assumir a agenda conservadora. Suas lideranças, hoje, são muito mais próximas do presidente do que de qualquer outro político. "Bolsonaro nem é evangélico, sabe muito pouco sobre a Bíblia, mas ele assumiu um compromisso muito claro e direto com as pautas morais", afirmou ao Correio.
Por isso, as declarações de Lula sobre aborto, por exemplo, preocuparam membros do próprio PT, por entrar em choque com a agenda conservadora defendida pelos evangélicos.