PSB e PT podem seguir juntos, também, em Minas Gerais. Isso porque, enquanto os petistas analisam a possibilidade de apoiar, ainda que informalmente, Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo, os pessebistas desejam compor a coligação do ex-prefeito. O partido de Geraldo Alckmin tentou atrair Kalil, mas não conseguiu a filiação dele. Houve, inclusive, uma última investida na reta final da janela partidária.
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Mesmo sem filiar Kalil, PSB deve apoiar ex-prefeito ao governo de MinasPimentel defende apoio do PT a Kalil: 'Não há por que não estarmos juntos'Agostinho Patrus, favorito para ser o vice de Kalil, troca o PV pelo PSDPSDB admite lançar candidato ao governo de Minas contra Zema e KalilPT avalia apoio informal a Kalil, se não fechar aliança com o PSDBolsonaro: 'Não podemos deixar que dois ou três queiram impor ditadura'A despeito da opção de Kalil por ficar no PSD, os pessebistas desejam manter as pontes de diálogo. “Queremos participar do governo dele e dar nossas sugestões e opiniões, as fissuras e deficiências do estado, além de onde o governo pode ter um olhar mais abrangente”, vislumbrou.
Na semana passada, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, esteve em Belo Horizonte. Ele participou de conversas sobre a montagem das chapas do partido rumo à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados. O dirigente deve voltar ao estado posteriormente para debater as táticas eleitorais em Minas.
O PSB mineiro perdeu dois deputados federais. Júlio Delgado foi para o PV e Emidinho Madeira escolheu o PL. O deputado estadual Professor Cleiton também saiu rumo ao PV. Em que pese os desembarques, houve reforços. Saraiva Felipe, ex-ministro da Saúde, deixou o MDB para se juntar à sigla, embora não deva se candidatar neste ano. Chegaram, também, os parlamentares estaduais Gustavo Mitre, vindo do PSC, e Neilando Pimenta, ex-Podemos. Eles se somaram a Bernardo Mucida, que tem mandato na Assembleia e não mudou de legenda.