PSB e PT podem seguir juntos, também, em Minas Gerais. Isso porque, enquanto os petistas analisam a possibilidade de apoiar, ainda que informalmente, Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo, os pessebistas desejam compor a coligação do ex-prefeito. O partido de Geraldo Alckmin tentou atrair Kalil, mas não conseguiu a filiação dele. Houve, inclusive, uma última investida na reta final da janela partidária.
O presidente do PSB em Minas Gerais é o deputado federal Vilson da Fetaemg. Na semana passada, ele projetou ao Estado de Minas o crescimento da sigla neste ano. “É o partido que, com certeza, terá o vice-presidente da República. Isso não é qualquer coisa. Estamos em ascensão”, disse.
A despeito da opção de Kalil por ficar no PSD, os pessebistas desejam manter as pontes de diálogo. “Queremos participar do [eventual] governo dele e dar nossas sugestões e opiniões, [apontar] as fissuras e deficiências do estado, além de onde o governo pode ter um olhar mais abrangente”, vislumbrou.
Na semana passada, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, esteve em Belo Horizonte. Ele participou de conversas sobre a montagem das chapas do partido rumo à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados. O dirigente deve voltar ao estado posteriormente para debater as táticas eleitorais em Minas.
O PSB mineiro perdeu dois deputados federais. Júlio Delgado foi para o PV e Emidinho Madeira escolheu o PL. O deputado estadual Professor Cleiton também saiu rumo ao PV. Em que pese os desembarques, houve reforços. Saraiva Felipe, ex-ministro da Saúde, deixou o MDB para se juntar à sigla, embora não deva se candidatar neste ano. Chegaram, também, os parlamentares estaduais Gustavo Mitre, vindo do PSC, e Neilando Pimenta, ex-Podemos. Eles se somaram a Bernardo Mucida, que tem mandato na Assembleia e não mudou de legenda.