Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes admitiu que precisa demonstrar ser um nome viável até maio ou junho para conseguir apoio de outros partidos. O ex-ministro tem conversado e busca alianças com o União Brasil e o PSD.
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Bolsonaro confunde Ciro Nogueira com Ciro Gomes: 'Quase falo um palavrão'Ciro Gomes, do PDT, cancela agendas em Minas GeraisCiro Gomes vai a Uberlândia e tenta votos na cidade de maioria bolsonaristaBolsonaro vai fazer visitas a cidades mineiras em companhia de Carlos VianaA declaração foi dada na palestra do Atlantic Council, em Washington. Ciro aparece em terceiro lugar, com 9% das intenções de voto, na mais recente pesquisa Ipespe — a primeira divulgada após a saída de Sergio Moro do Podemos e a filiação ao União Brasil, em que o ex-juiz enfrenta resistências e deixou de ser considerado pré-candidato à Presidência.
O pedetista está bem atrás de Lula (34%) e Bolsonaro (30%), mas à frente de outros nomes que tentam se garantir na chamada terceira via, como o tucano João Doria (6%), e a emedebista Simone Tebet (2%).
"Eu tenho conversado, sim, com a direção do União Brasil", disse Ciro. MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania pretendem anunciar um candidato único ao Planalto em maio.
Ciro frisou que o PDT deu apoio a políticos do antigo DEM (que se fundiu com o PSL para formar o União Brasil), como Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso). "Portanto, é uma conversa que já vem de longa data", destacou. "E o PSD é de um velho amigo meu, (Gilberto) Kassab, e eu já fui adiante e apoiei o prefeito (Alexandre) Kalil, de Belo Horizonte. Tenho uma amizade antiga e uma afinidade imensa com o Eduardo Paes no Rio de Janeiro", acrescentou.