Jornal Estado de Minas

SUL DE MINAS

Zema assina ordem de serviço da terceira faixa da MG 167 em Três Pontas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, assinou a ordem de serviço da terceira faixa da MG-167, entre Três Pontas e Varginha, no Sul de Minas. A obra é orçada em R$23 milhões.  Antes da coletiva, professores fizeram manifestação contra a derrubada do veto do reajuste salarial.




 
A coletiva de imprensa aconteceu no Trespontano Olímpico Clube. O governador de Minas Gerais esteve acompanhado do Deputado Federal Diego Andrade (PSD). De acordo com o governador, a obraserá no trecho de 10,6 quilômetros da MG-167, entre Três Pontas e Varginha.
 
Desse total, R$ 11 milhões serão para a implementação de acostamento da terceira faixa, sendo R$ 9,6 milhões de convenio entre o Estado e o governo federal e R$1,7 milhão como contrapartida estadual. Já para a recuperação funcional da via serão R$1,1 milhões em recursos do Tesouro Nacional.
 
Trecho Perigoso
 
O trecho da MG 167, entre Três Pontas e Varginha, é considerado perigoso com curvas fechadas e sinuosas, além de ser uma das mais movimentadas da região e com altas taxas de acidentes. Com a obra, o governo espera uma redução de mais de R$ 3 milhões em custos com acidentes de trânsito atualmente.




 
“Estudos demostram que, em média, a implantação da terceira faixa adicional reduz em 30% o número de acidentes e aumenta a velocidade de viagem em 3,5km/h. Em 2019, foram 104 acidentes nesse trecho”, destacou o Secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.
 
Zema ressaltou a importância do trecho para  escoamento da produção de café e redução de custos. “Era um anseio da população, que é uma obra de extrema importância pra cidade”, disse.
 
Segundo a Secretaria de Infraestrutura, a previsão é que os trabalhos sejam concluídos após um ano e meio, mas as obras em si só começam após um mês de cálculos e demarcações na pista.




 
Manifestação
 
Antes da coletiva, professores fizeram manifestação contra a derrubada do veto do reajuste salarial. “Queremos que ele não judicialize a decisão, porque seria um erro. Estamos há seis anos sem reajuste nenhum”, reclama Ana Fátima Paiva.
 
Zema também falou sobre o caso durante coletiva. “Não seremos irresponsáveis com a máquina pública. Eu, assim como um pai de família que nega algo ao filho que ele sabe que não pode ter, sou como gestor. É claro que gostaria de dar aumento, mas nesse momento não posso. Peguei um estado quebrado", ressaltou.
 
Agenda
 
Zema segue para Varginha para a liberação dos leitos de COVID-19. O despacho vai autorizar  incorporação de 72 leitos de UTI adulto ao Sul de Minas e nove leitos em Varginha para reforçar o sistema público na região.