Depois de seu partido, o União Brasil, escolher, nesta quinta-feira (14/4), o deputado federal Luciano Bivar (PE) como pré-candidato à presidência da República, o ex-juiz Sergio Moro garantiu ser um "soldado da democracia". Quando estava no Podemos, Moro chegou a se colocar como possível postulante ao Planalto. Depois de chegar à nova sigla, porém, passou a sofrer resistência para emplacar a ideia.
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Zema chama Agostinho de 'nocivo', mas deputado rebate: 'Incapaz'Partido de Moro, União Brasil escolhe Bivar como pré-candidato a presidenteEm Minas, Bolsonaro celebra 'segunda vida' após facada em Juiz de ForaMinistro de Geisel será indicado a Nobel da Paz, diz líder da EmbrapaYoutube exclui vídeo de Bolsonaro após mudança de regras contra fake newsMãe de Robson Magela, prefeito de Araxá, morre aos 67 anosO União fechou acordo com MDB, PSDB e Cidadania para a escolha de um candidato de consenso à presidência. O nome escolhido pelo grupo será anunciado em 18 de maio. Bivar, aprovado pelos integrantes da legenda, resultado da fusão entre DEM e PSL, será levado à mesa de debates como uma das opções.
As tratativas devem passar, também, por outros nomes, como João Doria, vencedor das prévias do PSDB, e Simone Tebet, senadora emedebista. Eduardo Leite, outro tucano, também pode despontar.
No início do mês, Moro fez reuniões justamente com Tebet e Leite a fim de buscar o que chamou de "união do centro".
Luciano Bivar, além de parlamentar, é o presidente nacional do União Brasil. Patrocinador da filiação de Moro, ele estava no PSL.
O outro grande cacique do União é ACM Neto, vindo do DEM e secretário-geral da nova legenda. O grupo dele ameaçou impugnar a entrada de Moro na agremiação. Embora tenha desistido da manobra, essa ala defende a construção de um projeto do ex-juiz por São Paulo - por meio de uma candidatura ao Congresso Nacional, por exemplo