O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (16/4), que o general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa, pode ser seu vice-candidato na eleição de outubro. Segundo o chefe do poder Executivo federal, a ideia é ter um companheiro de chapa com "lealdade" e capaz de dar "tranquilidade para governar".
"A partir do momento em que ele [Braga Netto] se afastou da Defesa, ficou desimpedido para disputar qualquer coisa no corrente ano. Existe a possibilidade de ele ser meu vice, sim", afirmou o presidente, à "CNN Brasil", no Guarujá (SP).
Segundo Bolsonaro, apesar de aliados sugerirem nomes para o posto de vice com base em cálculos eleitorais, a escolha será baseada em outros critérios.
"Alguns falam: 'você deveria pegar tal pessoa, com tal perfil, para ser vice'. Concordo que essa pessoa com 'tal perfil' ajuda a ganhar votos, mas não te dá tranquilidade para governar. Tenho que governar de forma tranquila, com pessoas do meu lado que tenham lealdade com o Brasil - não comigo", pontuou.
O atual vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), também é general, mas não está entre os cotados para formar dupla com Bolsonaro. Ele é pré-candidato ao Senado pelo Republicanos.
Braga Netto, por sua vez, deixou a Esplanada dos Ministérios em 31 de março. Nesta semana, ele se filiou ao PL. Há cinco dias, Bolsonaro havia dito que o general tem "90% de chance" de compor a chapa dele.
"Meu vice atualmente é um general de Exército, então pode ser que ele continue como vice. Pode ser. Não estou batendo o martelo aqui. Pode ser também com outro general de Exército. Isso pode acontecer. Isso dá credibilidade e respeitabilidade à nossa chapa", falou, ao portal O" Liberal".
Braga Netto, de 65 anos, nasceu em Belo Horizonte. A informação vai ao encontro da recente declaração de Bolsonaro sobre a alta probabilidade de seu vice ser um mineiro. Neste governo, além de chefiar a Defesa, também esteve na Casa Civil. Em 2018, durante a gestão de Michel Temer (MDB), foi o interventor federal no estado do Rio de Janeiro.
"É uma pessoa que tem vivência de caserna, quarenta e poucos anos de serviço, foi interventor no Rio de Janeiro, chefe da Casa Civil e esteve à frente da Defesa em um momento difícil, onde a defesa participou da questão [do combate] à pandemia", assinalou o presidente, hoje.
"É um exemplo para nós do governo federal. Acredito que ele possa ser utilizado trabalhando pela pátria, agora como militar da reserva, em outra função - talvez, ou com toda certeza, como presidente da República. Me daria uma tranquilidade muito grande", continuou.
"A partir do momento em que ele [Braga Netto] se afastou da Defesa, ficou desimpedido para disputar qualquer coisa no corrente ano. Existe a possibilidade de ele ser meu vice, sim", afirmou o presidente, à "CNN Brasil", no Guarujá (SP).
Segundo Bolsonaro, apesar de aliados sugerirem nomes para o posto de vice com base em cálculos eleitorais, a escolha será baseada em outros critérios.
"Alguns falam: 'você deveria pegar tal pessoa, com tal perfil, para ser vice'. Concordo que essa pessoa com 'tal perfil' ajuda a ganhar votos, mas não te dá tranquilidade para governar. Tenho que governar de forma tranquila, com pessoas do meu lado que tenham lealdade com o Brasil - não comigo", pontuou.
O atual vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), também é general, mas não está entre os cotados para formar dupla com Bolsonaro. Ele é pré-candidato ao Senado pelo Republicanos.
Braga Netto, por sua vez, deixou a Esplanada dos Ministérios em 31 de março. Nesta semana, ele se filiou ao PL. Há cinco dias, Bolsonaro havia dito que o general tem "90% de chance" de compor a chapa dele.
"Meu vice atualmente é um general de Exército, então pode ser que ele continue como vice. Pode ser. Não estou batendo o martelo aqui. Pode ser também com outro general de Exército. Isso pode acontecer. Isso dá credibilidade e respeitabilidade à nossa chapa", falou, ao portal O" Liberal".
Presidente diz que Braga Netto é 'exemplo'
Braga Netto, de 65 anos, nasceu em Belo Horizonte. A informação vai ao encontro da recente declaração de Bolsonaro sobre a alta probabilidade de seu vice ser um mineiro. Neste governo, além de chefiar a Defesa, também esteve na Casa Civil. Em 2018, durante a gestão de Michel Temer (MDB), foi o interventor federal no estado do Rio de Janeiro.
"É uma pessoa que tem vivência de caserna, quarenta e poucos anos de serviço, foi interventor no Rio de Janeiro, chefe da Casa Civil e esteve à frente da Defesa em um momento difícil, onde a defesa participou da questão [do combate] à pandemia", assinalou o presidente, hoje.
"É um exemplo para nós do governo federal. Acredito que ele possa ser utilizado trabalhando pela pátria, agora como militar da reserva, em outra função - talvez, ou com toda certeza, como presidente da República. Me daria uma tranquilidade muito grande", continuou.