Governador de Minas Gerais desde 2019, Romeu Zema (Novo) respondeu nesta segunda-feira (18/04) o antecessor Fernando Pimentel (PT) quanto ao veto ao reajuste ampliado para servidores estaduais. Zema utilizou as redes sociais para afirmar que o petista deixou o funcionalismo com dificuldades financeiras, como atraso de salário.
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Pimentel rebate
Pimentel também foi às redes sociais para abordar as afirmações de Zema. "Parece que a proximidade das eleições está deixando o atual governador descontrolado. Aliado incondicional de Bolsonaro, ele agora quer censurar as críticas", começa.
"Continua obcecado com o passado, mas não consegue explicar porquê o gigantesco saldo das contas do Estado não pode ser usado pra pagar o piso da Educação e o acordo com a Segurança, enquanto amplia as isenções fiscais para os amigos... Como bem disse o presidente da ALMG, Zema 'governa para os ricos. Os ricos não pagam impostos e a população paga o pato'", completou o ex-governador.
Zema vetou, em 4 de abril deste ano, um reajuste ampliado de 14% para segurança pública e saúde e 33,24% para educação, mantendo uma recomposição de 10,06% a todo funcionalismo público. A negativa do governador, contudo, foi derrubada na última terça-feira (12) pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
"Da mentira eleitoreira aprovada hoje por deputados estaduais na Assembleia, de aumentos superiores ao funcionalismo público de Minas, a pergunta é: Quem vai assinar o cheque de R$ 9 bilhões pra pagar a conta?", afirmou Zema, no dia em que o veto foi derrubado. Com o argumento de prezar pela "responsabilidade fiscal e a legalidade", o Governo de Minas vai ingressar na Justiça para tentar impedir a recomposição adicional.