Leia Mais
Mourão: 'O que são 35 mil comprimidos de Viagra para 110 mil velhinhos?'TCU investiga superfaturamento em compra de Viagra pelas Forças ArmasPastor envolvido em suspeita de corrupção no MEC foi 35 vezes ao PlanaltoBolsonaro sobre Braga Netto: 'Meu eterno amigo'Eleições: maioria dos adolescentes quer exercer o direito de voto em 2022O procurador, visivelmente incomodado com o fato, vira para trás, e o brasileiro continua: "Bolsolão do MEC, vamos investigar pastor fazendo reunião, vamos investigar lá o Bolsonaro gastando milhões em Viagra no Exército. Cadê a investigação, procurador? Cadê a investigação, procurador? Em Paris não tem nada para encontrar não, pode deixar que a gente procura, tem que procurar lá em Brasília, procurador. Tudo por uma vaguinha no STF, né, tudo por uma vaguinha", até o fim da gravação.
Desde 2019, as Forças Armadas a compra de 35.320 comprimidos do medicamento conhecido como Viagra, utilizado também para tratamento de disfunção erétil. Os números constam no Portal da Transparência e no painel de preços do Governo Federal, compilados e divulgados no último mês pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO).
Já o caso do MEC, que também veio à tona em março deste ano, diz respeito à suspeita de favorecimento de pastores na liberação de verbas para prefeituras. O escândalo, denunciado pelo Estadão, apontou a existência de um gabinete paralelo no MEC comandado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, responsáveis por intermediar diretamente com o então ministro Milton Ribeiro a destinação dos recursos.
Nessa segunda-feira (18), Victor Godoy Veiga foi efetivado como ministro da Educação em substituição a Ribeiro, que deixou o posto no fim de março por conta dessas denúncias de propina e tráfico de influência. Nos dois casos citados pelos brasileiros, ainda não investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), houve sugestão de criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso Nacional para maior apuração.