O presidente do Superior Tribunal Militar, Luis Carlos Gomes Mattos, afirmou, nesta terça-feira (19/4), que a divulgação dos aúdios inéditos sobre torturas feitas por militares durante a ditadura no Brasil, a partir de 1964, “não estragou a Páscoa de ninguém”.
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“A gente já sabe os motivos, do por que isso vem acontecendo nesses últimos dias, seguidamente, por várias direções, querendo atingir as Forças Armadas, o Exército, a Marinha, a Aeronáutica, nós que somos quem cuida da disciplina, da hierarquia. Não temos resposta nenhuma pra dar, simplesmente ignoramos uma notícia tendenciosa daquela, que nós sabemos o motivo.”
A coluna de domingo (17/4) da jornalista Miriam Leitão, no jornal “O Globo”, revelou áudios de integrantes do Superior Tribunal Militar.
As gravações registram relatos de casos de tortura durante a ditadura militar, que foram resgatadas pelo historiador Carlos Fico, titular de História do Brasil da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ao falar sobre o assunto, o ministro disse que a divulgação “não estragou a Páscoa de ninguém”.
“A minha não estragou. A gente fica incomodado que, vira e mexe, que não tem nada para buscar hoje, e vão rebuscar o passado. E é sempre assim”, disse.