Paulo Faria, advogado do deputado federal Daniel Silveira, atrasou o início da sessão nesta quarta-feira (20) após relutar em fazer um teste de COVID para entrar no Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o julgamento, o advogado disse que já havia feito o teste no início do ano. "Fiz em janeiro e feriu a minha narina", disse.
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O advogado afirmou ainda que apenas aceitou passar pelo procedimento porque foi avisado que os médicos do STF eram "excelentes".
A decisão de não fazer o exame atrasou o julgamento por uma hora e meia.
No início da sessão, o presidente do STF, Luiz Fux, falou sobre o assunto. Segundo ele, o advogado de Silveira afirmou que não se vacinou e que não iria ser testado. Fux, relutante, optou por então ceder um link de vídeo de chamada para o advogado, que também recusou.
Ainda segundo Fux, só foi possível começar a sessão depois que o advogado se submeteu ao teste. O presidente do Supremo pediu para a OAB analisar a conduta ética.