Entusiasta da participação de Eduardo Leite (PSDB) na corrida presidencial, o deputado federal tucano Aécio Neves (MG) defende que os debates sobre a construção de uma "terceira via" tenham a participação de Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto. Para Aécio, é preciso reunir o maior número possível de forças em uma alternativa ao embate entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro, líderes nas pesquisas.
"Acho que Ciro Gomes deveria ser chamado para conversar. A terceira via deveria chamar Ciro para jantar, para que possamos ter algo, realmente, com musculatura, a fim de enfrentar uma polarização que se consolida um pouco mais a cada semana", disse, nesta quarta-feira (20/4), em entrevista ao Estado de Minas.
O pré-candidato do PSDB, neste momento, é João Doria, ex-governador de São Paulo. Os tucanos têm acordo com MDB, Cidadania e União Brasil para apresentar, em 18 de maio, um nome de consenso rumo à eleição presidencial. À mesa, há outras possibilidades, como o próprio Leite, o deputado federal Luciano Bivar (União-PE) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
"É um cenário muito pobre para o Brasil não ter pelo menos uma terceira opção razoavelmente viável. Defendo que essa terceira via seja ampliada, que o PSD participe dessas discussões em nível nacional, por mais que tenha compromissos assumidos em estados", afirmou Aécio.
Aécio Neves tem conversado com agentes políticos sobre a necessidade de uma terceira via. Nos encontros, ele também faz uma espécie de defesa de Leite. Nesta semana, por exemplo, esteve em São Paulo (SP) para falar com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB). Antes, foi ao Rio de Janeiro (RJ) para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PSD). Falou, ainda, com Paulinho da Força, do Solidariedade — que aderiu a Lula.
"[Leite] é alguém que tem a cara nova, moderno na visão de mundo e de país. Continuo achando ser o melhor nome. Temos de estar abertos ao surgimento de alguém que se mostre mais viável, mas não vejo, no cenário político, alguém com melhores condições do que ele", assinalou.
O ex-governador mineiro trabalha por uma agenda de Eduardo Leite em Belo Horizonte. A ideia é levá-lo para conversas com lideranças empresariais, políticas e sociais do estado na primeira quinzena de maio. Em outubro último, o gaúcho, que renunciou recentemente ao Palácio Piratini, esteve em BH para angariar apoio rumo às prévias tucanas.
Aécio não crê que João Doria será o nome de consenso definido pela coalizão PSDB-União-Cidadania-MDB. Por isso, pede "desprendimento" ao paulista em prol de Eduardo Leite. "Seria um gesto surpreendente para alguns, mas à altura dos grandes homens públicos do país, registrado mais à frente como algo extremamente relevante. Se ele terá grandeza para isso, o tempo dirá. Muitos acham que não, mas prefiro aguardar".
"Ele [Doria] já foi informado por líderes de outros partidos e pelo presidente do PSDB de que seu nome não será indicado pelo conjunto de forças da terceira via - isso está claro por sua rejeição, que não é um demérito, mas um fato. Doria deveria assumir o papel de liderar esse processo, apoiando a candidatura de Eduardo Leite e levando-a à consagração da terceira via", sentenciou.
Na semana passada, o entorno de Doria sofreu abalo com a saída do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, do posto de coordenador de pré-campanha. Ele foi substituído por Marco Vinholi, líder tucano em São Paulo, mas mostrou alívio pela "demissão".
"Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porque "aceitei" à época. Aliás, objetivo cumprido!", ironizou.
"Acho que Ciro Gomes deveria ser chamado para conversar. A terceira via deveria chamar Ciro para jantar, para que possamos ter algo, realmente, com musculatura, a fim de enfrentar uma polarização que se consolida um pouco mais a cada semana", disse, nesta quarta-feira (20/4), em entrevista ao Estado de Minas.
O pré-candidato do PSDB, neste momento, é João Doria, ex-governador de São Paulo. Os tucanos têm acordo com MDB, Cidadania e União Brasil para apresentar, em 18 de maio, um nome de consenso rumo à eleição presidencial. À mesa, há outras possibilidades, como o próprio Leite, o deputado federal Luciano Bivar (União-PE) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
"É um cenário muito pobre para o Brasil não ter pelo menos uma terceira opção razoavelmente viável. Defendo que essa terceira via seja ampliada, que o PSD participe dessas discussões em nível nacional, por mais que tenha compromissos assumidos em estados", afirmou Aécio.
Visita de Leite a Minas no radar
Aécio Neves tem conversado com agentes políticos sobre a necessidade de uma terceira via. Nos encontros, ele também faz uma espécie de defesa de Leite. Nesta semana, por exemplo, esteve em São Paulo (SP) para falar com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB). Antes, foi ao Rio de Janeiro (RJ) para um encontro com o prefeito Eduardo Paes (PSD). Falou, ainda, com Paulinho da Força, do Solidariedade — que aderiu a Lula.
"[Leite] é alguém que tem a cara nova, moderno na visão de mundo e de país. Continuo achando ser o melhor nome. Temos de estar abertos ao surgimento de alguém que se mostre mais viável, mas não vejo, no cenário político, alguém com melhores condições do que ele", assinalou.
O ex-governador mineiro trabalha por uma agenda de Eduardo Leite em Belo Horizonte. A ideia é levá-lo para conversas com lideranças empresariais, políticas e sociais do estado na primeira quinzena de maio. Em outubro último, o gaúcho, que renunciou recentemente ao Palácio Piratini, esteve em BH para angariar apoio rumo às prévias tucanas.
Aécio pede 'gesto nobre' a Doria
Aécio não crê que João Doria será o nome de consenso definido pela coalizão PSDB-União-Cidadania-MDB. Por isso, pede "desprendimento" ao paulista em prol de Eduardo Leite. "Seria um gesto surpreendente para alguns, mas à altura dos grandes homens públicos do país, registrado mais à frente como algo extremamente relevante. Se ele terá grandeza para isso, o tempo dirá. Muitos acham que não, mas prefiro aguardar".
"Ele [Doria] já foi informado por líderes de outros partidos e pelo presidente do PSDB de que seu nome não será indicado pelo conjunto de forças da terceira via - isso está claro por sua rejeição, que não é um demérito, mas um fato. Doria deveria assumir o papel de liderar esse processo, apoiando a candidatura de Eduardo Leite e levando-a à consagração da terceira via", sentenciou.
Na semana passada, o entorno de Doria sofreu abalo com a saída do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, do posto de coordenador de pré-campanha. Ele foi substituído por Marco Vinholi, líder tucano em São Paulo, mas mostrou alívio pela "demissão".
"Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porque "aceitei" à época. Aliás, objetivo cumprido!", ironizou.