O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aderiu à campanha encabeçada por artistas e pediu para que jovens, de 16 a 18 anos, tirem seus títulos de eleitor.
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“Fica muito fácil falar isso para negar a nossa participação. Mas se você é uma pessoa que quer mudar o país, se quer melhorar a comunidade onde você mora, você tem que participar. Quando você não acreditar mais em ninguém, acredite em você. Se você acreditar, você vai entrar na política para ser o político que você acha que os outros têm que ser”, disse o ex-presidente em seu perfil no Twitter.
Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou a menor porcentagem de adolescentes de 16 e 17 anos com título de eleitor desde a conquista do direito ao voto para essa faixa etária na Constituição de 1988.
De acordo com o órgão, pouco mais de 13% estavam aptos para votar nas eleições de 2022 naquele momento. Por isso, celebridades vêm incentivando adolescentes a tirar o título de eleitor. A campanha teve início com a cantora Anitta, que se posicionou contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o órgão, pouco mais de 13% estavam aptos para votar nas eleições de 2022 naquele momento. Por isso, celebridades vêm incentivando adolescentes a tirar o título de eleitor. A campanha teve início com a cantora Anitta, que se posicionou contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A mensagem da campanha encabeçada pelos influenciadores é “fazer a diferença” e retirar o poder de Bolsonaro por meio do voto dos jovens. Recentemente, os cantores Criolo, Gloria Groove, Emicida, Pabllo Vittar, a banda Fresno, Marcelo D2, Rael, Marina Sena, entre outros, fizeram uma campanha intensa no festival Lollapalooza contra as ações do governo e a favor do título de eleitor dos jovens.
Além deles, vários influenciadores vêm incentivando a campanha. Entre eles, o youtuber Felipe Neto, que já se envolveu em polêmicas com a família do presidente Bolsonaro. Segundo o TSE, depois da campanha, o número de novos títulos de adolescentes de 15 a 17 anos passou de 199.667 em fevereiro para a marca de 290.783 em março, crescimento superior a 45%.