O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu, nesta segunda-feira (2/5), a liberdade de expressão, durante evento sobre o tema na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
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“A liberdade da expressão não é liberdade para dizer coisas agradáveis, ela também existe para assegurar o direito de crítica (…) Há um limite em que a partir do qual a liberdade de expressão se transforma em um risco para a integridade das pessoas, para a integridade das instituições. É nessa hora que ela precisa ser ponderada entre outros valores”, disse.
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Ao falar sobre a regulação da mídia, pauta defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Barroso disse que a ação é necessária para combater a desinformação “maldosa”.
Para o ministro, na democracia, a verdade “não tem dono”. “A verdade é plural, e existem muitos pontos de observação na vida, e a gente deve ser capaz de conviver com quem pensa diferente”, explica.
“A mentira tem dono, a mentira deliberada tem dono, e ela precisa ser enfrentada para preservarmos a civilização e o poder da verdade, da verdade possível.”