Ao lançar sua pré-candidatura à presidência da República, neste sábado (7/5), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o objetivo é construir uma frente ampla formada por "democratas" de diversas "origens e matizes". O objetivo, segundo ele, é encerrar o governo de Jair Bolsonaro (PL).
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"Queremos unir os democratas de todas as origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais e de todos os credos religiosos. Para enfrentar e vencer a ameaça totalitária, o ódio, a violência, a discriminação, a exclusão que pesam sobre o nosso país", falou o ex-presidente.
Segundo Lula, a coalizão partidária formada no entorno dele não surgiu apenas para vencer a eleição. A ideia, frisou, é trabalhar pela "reconstrução e transformação" do Brasil.
Por vídeo devido ao diagnóstico positivo para COVID-19, Alckmin disse que recebeu o convite de Lula como um "chamado à razão". "Acima das disputas, algo mais urgente e relevante se impõe: a defesa da própria democracia", ressaltou.
Lula diz que parceiro foi 'adversário leal'
Em sintonia a Alckmin, Lula também falou sobre superar as divergências com o ex-tucano. "Tive em Alckmin um adversário leal. E estou feliz por tê-lo na condição de aliado, um companheiro cuja lealdade sei que jamais faltará - nem a mim, e muito menos a vocês e ao Brasil", lembrou.Ex-governador de São Paulo e filiado ao PSDB por anos a fio, Alckmin enfrentou Lula na eleição presidencial de 2006. "Somos de partidos diferentes, fomos adversários, mas também trabalhamos juntos e mantivemos o diálogo institucional e o respeito pela democracia", destacou o petista.