Pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez discurso inflamado em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (9/5), a militantes petistas e líderes de partidos aliados. Ele chamou Jair Bolsonaro de "rei da mentira", disse que o presidente "representa o fascismo" e projetou "trabalho" para vencer a corrida ao Palácio do Planalto.
"Para ganhar as eleições, temos de trabalhar e visitar cada rua, loja, agência bancária, porta de fábrica, estação de trem e ponto de ônibus. Precisamos ficar nas ruas para conversar com as pessoas, porque nosso adversário mente sete vezes por dia. Ele é o rei da fake news; o rei da mentira", afirmou, durante evento no Expominas, na Gameleira.
Lula creditou o triunfo de Bolsonaro há quatro anos a uma espécie de "negação" da política. Ele negou ter "ódio" e garantiu estar "apaixonado" por Rosângela da Silva, a Janja, sua noiva.
"A gente não tem o direito de desanimar. A vitória desse cidadão foi um erro da política brasileira em 2018", assinalou.
As críticas a Bolsonaro permearam boa parte da fala de Lula. "Não emfrentamos um adversário qualquer, mas um adversário que representa a antidemocracia, o antiamor, a antipaz, o antidesenvolvomento. É um adversário que representa a ignorância e o fascismo".
Leia:
Leia:
Lula prega união em BH: 'Brasil virou pária'
Houve críticas, também, ao ex-juiz Sergio Moro, chamado por ele de "facínora".
A agenda de Lula em BH serviu para reforçar o retorno dele à política eleitoral. Amanhã, ele tem compromissos em Contagem, na Região Metropolitana. Na quarta, vai a Juiz de Fora, na Zona da Mata.