O pré-candidato do Novo à presidência da República, Felipe d’Ávila, não crê na construção de um nome de consenso para ser apresentado como opção a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líderes das sondagens eleitorais. Nessa quarta-feira (11/5), ele afirmou que, apesar das articulações de partidos do centro à direita, a terceira via “acabou” e será definitivamente sepultada em 18 de maio, data escolhida por MDB, Cidadania e PSDB para oficializar uma escolha única rumo ao pleito nacional.
Enquanto cumpria agendas em Belo Horizonte, d’Ávila participou do EM Entrevista, podcast do Estado de Minas. “Acabou a terceira via. Dia 18 é o velório da terceira via, porque ela não vai acontecer por uma razão muito simples: essa negociação, antes era baseada na discussão de projetos de país — o que fazer para a recuperação econômica, geração de renda e emprego”, disse.
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“A terceira via vai morrer porque o objetivo dela é eleger o maior número de deputados federais, o fisiologismo político, para garantir mais recursos públicos às próprias campanhas. Não se discute país e, por isso, o Novo está fora do debate”, decretou d’Ávila.
Cientista político, ele aparece com cerca de 1% na pesquisa Genial/Quaest divulgada nessa terça. Tebet tem o mesmo percentual e, acima deles, está Doria, com 3%. Bivar não chegou a um ponto.
O pré-candidato crê que o Novo pode ocupar o espaço da terceira via caso nenhum postulante decole nas pesquisas.
“Vamos ter a eleição com o menor número de candidatos presidenciais. Na última eleição, houve 13 candidatos. Vamos ter, neste ano, quatro ou cinco. Isso é bom para a eleição e para o eleitor discutir, entender melhor as propostas e, inclusive, poder optar fora da bolha Lula-Bolsonaro”, assinalou.
d’Ávila conversou com potenciais candidatos
Antes do “sequestro” citado durante a entrevista, Felipe d’Ávila manteve diálogo com nomes como os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro, ambos do União Brasil. Simone Tebet também foi consultada por ele. A ideia era formular um conjunto de propostas.
“Sempre disse, em todas as minhas conversas pessoais, com Moro, Tebet e Mandetta, lá atrás, que tem de ser uma conversa em torno de agenda de país. A terceira via tinha de se chamar a única via para gerar renda, emprego e crescimento econômico para o Brasil”, falou.
O "Beabá da Política"
A série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTok, Instagram, Kwai e YouTube.