O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu nesta sexta-feira (13/5) que militares, policiais e civis se unam contra o que caracterizou como “marginais em gabinetes com ar condicionado” que visam roubar a liberdade. A declaração ocorreu durante discurso do chefe do Executivo em uma formatura na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (SP).
“No passado, sempre as Forças Armadas e as forças auxiliares estiveram juntos. Lá atrás, nos anos 70, não foi diferente. Os grandes inimigos nossos eram aqueles que queriam roubar não o nosso patrimônio, mas roubar a nossa liberdade”, apontou.
Em indireta a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente citou pessoas que estariam “roubando a liberdade de expressão”.
“Hoje, não é diferente. Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade. Porque os marginais do passado hoje usam de outras armas, também em gabinetes, com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade. E começam roubando a nossa liberdade de expressão, começam fustigando as pessoas de bem, fazendo com que elas desistam do seu propósito. Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça. Nós defendemos a nossa Constituição, a nossa democracia e a nossa liberdade. Esse exército de pessoas de bem, civis e militares, deve se unir para evitar que roubem a nossa liberdade”, bradou.
Na ocasião, Bolsonaro também repetiu defesa ao excludente de ilicitude, o qual disse ser seu “grande sonho”. Ainda hoje, o presidente viajará a Campos do Jordão (SP), onde participará da 56ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, no começo da noite.