Importante conversa hoje com Lula e com o companheiro Reginaldo Lopes, q vai conduzir a construção do palanque Lula-Kalil e coordenar a campanha de Lula e Alckmin no Estado. Juntos para vencer em Minas e no Brasil
%u2014 Gleisi Hoffmann (@gleisi) May 16, 2022
Outra possibilidade seria o PT abrir mão de disputar o Senado — podendo, nesse caso, indicar o vice de Kalil. Por ora, o posto é do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus, que deixou o PV para se filiar ao PSD no fim de março. Na semana passada, o PT fez reunião para reafirmar a pré-candidatura de Reginaldo, mas interlocutores apontam que, ao afirmar que o deputado será o coordenador regional da campanha presidencial, Gleisi sinaliza que ele não deve tentar ser senador.
Lula pediu esforços por Kalil
A iminiência do acordo com os pessedistas já é comemorada por parte do PT. "Lula e Kalil para derrotar Bolsonaro e Zema. Agora é definir o acordo programático: empresas públicas e não privatização, defesa do meio ambiente contra mineradoras, valorização do serviço público com piso da educação e SUS, agricultura familiar e direitos humanos", projetou o deputado federal Rogério Correia.
Reginaldo Lopes, por sua vez, se limitou a comemorar o posto estratégico que vai assumir na campanha nacional. "Recebi a missão de Lula para coordenar sua campanha e de Geraldo Alckmin em Minas. Continuamos os diálogos com o PSD e nossos aliados no projeto pela retomada da democracia e reconstrução do Brasil, que só é possível com Lula presidente".
Antes dos contornos que geraram o imbróglio com o PSD e, posteriormente, o avanço de hoje, o deputado federal tinha claro que não tentaria novo mandato na Câmara. Tanto que distribuiu sua base eleitoral a colegas de partidos — a maior beneficiada foi Gleide Andrade, tesoureira nacional do PT, que deve tentar ser parlamentar por Minas.