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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Pacheco diz que não existe chance de militares intervirem nas eleições

'Existe uma linha amarela pintada no chão que ninguém pode atravessar. Ela que separa o Estado de Direito', disse Pacheco durante o Roda Viva, da TV Cultura


16/05/2022 22:14 - atualizado 16/05/2022 22:36

Pacheco
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante o programa Roda Viva, nesta segunda-feira (16/5) (foto: TV CULTURA/REPRODUÇÃO)
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que “hora nenhuma” apoiou os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas.
A declaração foi dada durante o programa Roda Viva, nesta segunda-feira (16/5).
“Hora nenhuma eu me apartei disso. Em todos os instantes, houve algum tipo de ataque, mesmo que em termo de bravata houve resposta do Senado”, respondeu ao ser questionado sobre o assunto. “Obviamente que todo e qualquer ataque merecerá uma pronta reação”, ponderou.

Para Pacheco, os candidatos têm todo o direito de discutir ideias e falar sobre propostas. “Existe uma linha amarela pintada no chão que ninguém pode atravessar. Ela  que separa o Estado de Direito”, afirmou.

Ainda para Pacheco, os ataques às urnas não fazem sentido. “Vieram questionar sem nenhuma convicção.”

Ao ser questionado sobre a hipótese de Bolsonaro ser apoiado pelas Forças Armadas caso queira dar um golpe se perder as eleições, Pacheco afastou a ideia. “Não existe possibilidade.”

"Quando alguém lança dúvidas é bom que se esclareça. Em algum momento, as pessoas ficaram com dúvidas. O TSE resolveu isso”, concluiu. "Esclarecimento é pleno", afirmou.
 
Nos últimos meses, o senador vem fazendo o papel de intermediador entre a crise entre os poderes. O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem atacando as urnas eletrônicas, o STF e o Superior Tribunal Eleitoral (STE).

Pacheco foi eleito senador em 2018 por Minas Gerais, com mais de 3,6 milhões de votos. Em 2021, foi indicado à presidência do Senado.

Compõem a bancada do Roda Viva com Rodrigo Pacheco: Fabio Zanini (editor do painel da Folha de S. Paulo), Andreza Matais (editora executiva do Estadão em Brasília), Carlos Andreazza (âncora da Rádio CBN e colunista do Jornal O Globo), Lilian Tahan (diretora de redação do Metrópole) e Denise Rothenburg (colunista do Correio Braziliense e comentarista da Rede Vida).



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