O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que quando precisar questionar as ações do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele fará. A declaração ocorreu durante o Roda Viva, desta segunda-feira (16/5).
Nos últimos meses, o senador vem fazendo a intermediação entre a crise envolvendo o Executivo e o Judiciário.
LEIA TAMBÉM: Ao vivo: Rodrigo Pacheco é o convidado do Roda Viva
LEIA TAMBÉM: Ao vivo: Rodrigo Pacheco é o convidado do Roda Viva
O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem atacando as urnas eletrônicas, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal Eleitoral (STE), mas ao defender o processo, o senador nunca cita o nome do chefe do Executivo Federal.
“Eu não preciso fulanizar. Eu não preciso direcionar e criar arestas com nenhuma instituição ou com o chefe de qualquer uma delas. Se eu precisar criticar o presidente, eu farei. E não será por receio que deixarei de fazer”, afirmou.
Pacheco citou as "milícias digitais”, que em sua maioria são comandadas pelos apoiadores de Bolsonaro.
“Os ataques feitos por essa militância digital são feitos a mim há muito tempo. Eu sou alvo. Inclusive por não ter instaurado um processo de impeachment contra um membro do STF. E não fiz por conciência”, disse o senador.
“Os ataques feitos por essa militância digital são feitos a mim há muito tempo. Eu sou alvo. Inclusive por não ter instaurado um processo de impeachment contra um membro do STF. E não fiz por conciência”, disse o senador.
Ao ser questionado sobre a hipótese de Bolsonaro ser apoiado pelas Forças Armadas, caso queira dar um golpe por perder as eleições, Pacheco afastou a ideia. “Não existe possibilidade.”
LEIA TAMBÉM: Pacheco diz que não existe chance de militares intervirem nas eleições
LEIA TAMBÉM: Pacheco diz que não existe chance de militares intervirem nas eleições
"Quando alguém lança dúvidas [sobre as urnas] é bom que se esclareça. Em algum momento as pessoas ficaram com dúvidas. O TSE resolveu isso”, concluiu. "Esclarecimento é pleno", afirmou.
Roda Viva
Pacheco foi eleito senador em 2018 por Minas Gerais, com mais de 3,6 milhões de votos. Em 2021 ele foi indicado à presidência do Senado.
Compõem a bancada do Roda Viva com Rodrigo Pacheco: Fabio Zanini (editor do painel da Folha de S. Paulo), Andreza Matais (editora executiva do Estadão em Brasília), Carlos Andreazza (âncora da Rádio CBN e colunista do Jornal O Globo), Lilian Tahan (diretora de redação do Metrópole) e Denise Rothenburg (colunista do Correio Braziliense e comentarista da Rede Vida).