O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou, nesta segunda-feira (16/4), a possível aliança entre o ex-presidente e pré-candidato às eleições Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD).
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“Não existe manifestação minha a favor do ex-presidente Lula ou do presidente Bolsonaro. Eu sou do PSD e aguardo a posição nacional”, disse. “O PSD de Minas tem como pré-candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil, que tem uma preferência, já dita a população, de apoiar o presidente Lula. No entanto, a bancada do PSD tem uma unanimidade que apoia Bolsonaro. Existe uma divisão muito acentuada”, pontuou.
Ainda segundo Pacheco, a condução da candidatura de uma possível aliança está nas mãos de Kalil. “Ele tem todo apoio de todo partido ao governo. Ele terá uma voz muito grande nas composições locais”, afirmou.
Para Pacheco, apesar de ser partidário, o foco dele é a pauta do Congresso Nacional. Ele disse ainda que esse foi o motivo para ele ter desistido da candidatura à Presidência.
No momento, a aliança entre Lula e Kalil está nas mãos do deputado Reginaldo Lopes. Isso porque o PSD quer indicar Alexandre Silveira (PSD) ao Senado.
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Minas
No momento, a aliança entre Lula e Kalil está nas mãos do deputado Reginaldo Lopes. Isso porque o PSD quer indicar Alexandre Silveira (PSD) ao Senado.
Mais cedo, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, revelou em seu perfil do Twitter, nesta segunda-feira (16/5), que houve um grande avanço nas negociações de uma chapa mineira.
No recado, Hoffmann aponta que o deputado vai ter grandes missões em Minas Gerais. “Importante conversa hoje com Lula e com o companheiro Reginaldo Lopes, que vai conduzir a construção do palanque Lula-Kalil e coordenar a campanha de Lula e Alckmin no Estado. Juntos para vencer em Minas e no Brasil”, apontou.
Interlocutores apontam que, ao afirmar que o deputado será o coordenador regional da campanha presidencial, Gleisi sinaliza que ele não deve tentar ser senador. Com isso, o PT abriria mão de disputar o Senado — podendo, nesse caso, indicar o vice de Kalil.
Roda Viva
Pacheco foi eleito senador em 2018 por Minas Gerais, com mais de 3,6 milhões de votos. Em 2021 ele foi indicado à presidência do Senado.
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Compõem a bancada do Roda Viva com Rodrigo Pacheco: Fabio Zanini (editor do painel da Folha de S. Paulo), Andreza Matais (editora executiva do Estadão em Brasília), Carlos Andreazza (âncora da Rádio CBN e colunista do Jornal O Globo), Lilian Tahan (diretora de redação do Metrópole) e Denise Rothenburg (colunista do Correio Braziliense e comentarista da Rede Vida).
*Com informações de Natasha Werneck