Com 38 participantes em uma composição amplamente desfavorável para o pré-candidato à Presidência João Doria, a Comissão Executiva do PSDB em versão ampliada - com a presença de deputados e senadores tucanos - aumentou a pressão contra o ex-governador de São Paulo. Mas o partido não bateu o martelo no sentido de abandonar o ex-governador paulista ou impor uma união com o MDB.
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Arthur do Val, o 'Mamãe Falei', tem mandato cassado por unanimidadeLula-Kalil: Reginaldo diz que 'ninguém pediu' sua saída da briga ao SenadoApós desafio de Ciro, Gregório Duvivier não vai a debateCrise tucana em mais um ato da Terceira viaCandidatura de Tebet recebe apoio de diretórios do MDB no NordesteBolsonaro aciona STF por 'abuso de autoridade' de Alexandre de MoraesA Executiva decidiu convocar Doria para vir a Brasília ainda nesta quarta-feira, para se encontrar com esse mesmo grupo que se reuniu hoje. A cúpula tucana quer que Doria ouça dos seus correligionários o diagnóstico apurado na reunião, de que a candidatura dele se mostrou inviável. E que tome a iniciativa de abdicar do projeto de se candidatar à Presidência. Doria ainda não informou se atenderá à convocação da Executiva.
"As conversas com o MDB ou com outros possíveis aliados devem continuar, deixando claro que a decisão por uma eventual coligação é da convenção partidária. Mas nós não podemos superar uma etapa sem ouvirmos o candidato João Doria, vencedor das prévias", defendeu o deputado federal Aécio Neves, um dos principais opositores do ex-governador de São Paulo na legenda.