O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PSD), tem os próximos passos em aberto após abrir mão da candidatura ao cargo de vice-governador de Alexandre Kalil (PSD). Com o fim do mandato e as eleições deste ano se aproximando, o deputado discutiu suas possibilidades nesta quarta-feira (18/5) com aliados.
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A decisão confirma que a aliança entre Alexandre Kalil (PSD) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Minas Gerais, pode estar próxima de ser oficializada. Isso porque Agostinho era o nome do ex-prefeito de Belo Horizonte para ocupar o cargo de vice-governador na corrida pelo Palácio Tiradentes.
Ontem, Kalil e Agostinho se reuniram com parlamentares petistas para debater o assunto e interlocutores apontaram à reportagem que, diante das ameaças de a candidatura ao governo nem sequer sair do papel por causa dos impasses internos nos quadros pessedistas, Agostinho não estará na chapa. O Estado de Minas apurou que ele já avisou à bancada estadual petista que abre mão de ser o vice de Kalil.
Com a saída de Agostinho, a vaga de vice, então, passaria a ser ocupada pelo PT. André Quintão, líder da coalizão de oposição a Romeu Zema (Novo) na Assembleia, é o nome que entra nas negociações. O fato de ele ser benquisto por Kalil pode pesar a favor, como também a possibilidade de Reginaldo Lopes não ter interesse no cargo de vice.
A reportagem entrou em contato com a equipe de Agostinho, mas até o momento não obteve resposta.