Apesar da formalidade, quando o nome de Moraes foi anunciado pela cerimonialista, Bolsonaro não bateu palmas. O ministro foi ovacionado pela plateia.
Nessa quarta-feira (18/5), Bolsonaro apresentou uma representação na PGR pedindo abertura de investigação contra o ministro. No documento, Bolsonaro acusa, mais uma vez, o ministro de abuso de autoridade.
No mesmo dia, um pouco mais cedo, o ministro Dias Toffoli, também do STF, rejeitou outro pedido de investigação apresentado pelo presidente contra Moraes.
A notícia-crime alegou abuso de autoridade. Para Bolsonaro, o inquérito das fake news, no qual ele é investigado, não se justifica.
No documento encaminhado à PGR, Bolsonaro afirma que o ministro teria realizado “sucessivos ataques à democracia, desrespeito à Constituição e desprezo aos direitos e garantias fundamentais”.
O texto enumera itens da notícia-crime levada ao Supremo. Entre eles, mais uma vez, a “injustificada investigação no inquérito das Fake News, quer pelo seu exagerado prazo, quer pela ausência de fato ilícito”.
Ainda segundo o documento, Moraes “insiste em mantê-lo [Bolsonaro] como investigado”.
Crise
A ação do presidente faz parte de mais um capítulo da crise institucional entre os dois Poderes. O presidente faz reiterados ataque a ministros, tribunais e também coloca em dúvida a lisura do processo eleitoral brasileiro.