"O que faz aliança na política é coerência e respeito. O que não vou fazer é abraçar um presidente da República por quatro anos e, quando ele cai na pesquisa em Minas, tentar chutar a bunda dele. Isso é muito feio. Meu pai me ensinou. Amigo não se larga pelo caminho", falou.
Na semana passada, Kalil firmou aliança com Luiz Inácio Lula da Silva, do PT - partido que deve escolher um vice em sua chapa. Zema, por sua vez, tem afirmado publicamente que quer seguir com Luiz Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo ao Palácio do Planalto.
Em que pese a preferência pública de Zema por d'Avila e o fato de o PL de Bolsonaro ter Carlos Viana como pré-candidato ao Palácio Tiradentes, o presidente tem enviado afagos ao governador. No fim do mês passado, por exemplo, chegou a classificá-lo como "exemplo".
"Nunca fui eleito por favor de Bolsonaro, como houve o 'BolsoZema'. Lula nunca me abraçou para me eleger a nada. Ele não me deve nada. Nunca o apoiei; ele nunca me apoiou. Estamos fazendo uma nova aliança. Não sou clone do Lula", alfinetou Kalil.
"Tenho uma vida de cuidar das pessoas, que coincide com o presidente Lula. Tenho muita divergência com os políticos deste país. Penso como eu penso", emendou.