Pré-candidato a deputado federal por São Paulo, Guilherme Boulos (Psol) disse, nesta terça-feira (24/5), que o governador Romeu Zema (Novo) tem permitido o surgimento de "milícias" em Minas Gerais. Ele fez a acusação ao criticar a postura do poder público estadual diante da retirada de assentados do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de uma ocupação em Montes Claros, no Norte mineiro.
O caso ocorreu no último dia 14. Segundo relatos de militantes do movimento, houve ameaças vindas do dono da terra ocupada. Cinquenta pessoas levantaram acampamento no local.
"O proprietário chamou um grupo de jagunços, milicianos armados, que ameaçaram e atacaram as pessoas. Eles tiraram [os assentados] na violência, sob a conivência da polícia de Minas Gerais. E, depois, ainda prenderam dois militantes do MTST sem qualquer acusação razoável", protestou Boulos, coordenador nacional do movimento e presidente da federação partidária que Psol e Rede caminham para oficializar.
Um dos presos foi Jairo dos Santos Pereira, coordenador do MTST em Minas. Segundo Boulos, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) agiu de forma "ilegal" e "autoritária" "Faço, deste momento, uma oportunidade de denúncia à conduta irresponsável e covarde do governador de Minas Gerais."
No dia da operação, a PMMG informou ter detido três pessoas vinculadas ao MTST. Elas foram liberadas após a assinatura de um termo circunstancial de ocorrência (TCO). O imóvel ocupado pelos sem teto fica no Bairro Village do Lago 2, na Região Norte de Montes Claros.
Boulos garantiu que vai endossar a campanha de Lorene no primeiro turno, mas não se furtou a dizer o lado que escolherá em hipotético segundo turno entre Zema e Kalil.
"Zema representa o bolsonarismo - o pior da política brasileira. Kalil está no campo democrático", assinalou, embora tenha ressaltado que o ex-prefeito de Belo Horizonte "não representa todos os anseios da esquerda".
Apesar da associação de Zema a Jair Bolsonaro (PL), reforçadas por afagos feitos pelo presidente, o governador de Minas tem afirmado que pretende apoiar Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo ao Palácio do Planalto.
Guilherme Boulos está em Belo Horizonte para lançar seu livro, "Sem Medo do Futuro", e, também, participar do lançamento da pré-candidatura de Bella Gonçalves, vereadora de BH, a deputada estadual. No fim de março, o Psol perdeu Andréia de Jesus, sua única representante na Assembleia Legislativa - ela se filiou ao PT.
Para a eleição ao Parlamento mineiro, Bella terá a ajuda de Gabriel Gallindo, marqueteiro que ganhou notabilidade pela campanha de Boulos à Prefeitura de São Paulo, em 2020.
O caso ocorreu no último dia 14. Segundo relatos de militantes do movimento, houve ameaças vindas do dono da terra ocupada. Cinquenta pessoas levantaram acampamento no local.
"O proprietário chamou um grupo de jagunços, milicianos armados, que ameaçaram e atacaram as pessoas. Eles tiraram [os assentados] na violência, sob a conivência da polícia de Minas Gerais. E, depois, ainda prenderam dois militantes do MTST sem qualquer acusação razoável", protestou Boulos, coordenador nacional do movimento e presidente da federação partidária que Psol e Rede caminham para oficializar.
Um dos presos foi Jairo dos Santos Pereira, coordenador do MTST em Minas. Segundo Boulos, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) agiu de forma "ilegal" e "autoritária" "Faço, deste momento, uma oportunidade de denúncia à conduta irresponsável e covarde do governador de Minas Gerais."
No dia da operação, a PMMG informou ter detido três pessoas vinculadas ao MTST. Elas foram liberadas após a assinatura de um termo circunstancial de ocorrência (TCO). O imóvel ocupado pelos sem teto fica no Bairro Village do Lago 2, na Região Norte de Montes Claros.
'Zema representa o bolsonarismo'
Apesar de compor a coalizão de partidos que vai apoiar Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, o Psol não deve seguir com o PT em Minas Gerais. Enquanto os petistas acertaram compor o cordão em torno de Alexandre Kalil (PSD), os pessolistas lançaram pré-candidatura própria ao governo. A escolhida é Lorene Figueiredo, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ainda sem 1% das intenções de voto.Boulos garantiu que vai endossar a campanha de Lorene no primeiro turno, mas não se furtou a dizer o lado que escolherá em hipotético segundo turno entre Zema e Kalil.
"Zema representa o bolsonarismo - o pior da política brasileira. Kalil está no campo democrático", assinalou, embora tenha ressaltado que o ex-prefeito de Belo Horizonte "não representa todos os anseios da esquerda".
Apesar da associação de Zema a Jair Bolsonaro (PL), reforçadas por afagos feitos pelo presidente, o governador de Minas tem afirmado que pretende apoiar Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo ao Palácio do Planalto.
Guilherme Boulos está em Belo Horizonte para lançar seu livro, "Sem Medo do Futuro", e, também, participar do lançamento da pré-candidatura de Bella Gonçalves, vereadora de BH, a deputada estadual. No fim de março, o Psol perdeu Andréia de Jesus, sua única representante na Assembleia Legislativa - ela se filiou ao PT.
Para a eleição ao Parlamento mineiro, Bella terá a ajuda de Gabriel Gallindo, marqueteiro que ganhou notabilidade pela campanha de Boulos à Prefeitura de São Paulo, em 2020.