De acordo com o Bolsonaro, "não é possível avaliar a envergadura dos feitos da médica Nise Magalhães da Silveira e o impacto destes no desenvolvimento da Nação, a despeito de sua contribuição para a área da terapia ocupacional".
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica exposto no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes em Brasília. O livro reúne nomes importantes para a história nacional, como Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro 1° e Anna Nery.
A psiquiatra alagoana nasceu em Maceió em 1905 e se formou na Faculdade de Medicina da Bahia. Nise era contrária aos tratamentos com eletrochoque e outras terapias agressivas que eram usadas na época.
Os projetos defendidos pela psiquiatra foram aos poucos sendo aceitos dentro dos hospitais psiquiátricos. Ela passou a usar a arte como forma de tratamento. Como coordenadoria do setor terapêutico do Centro Psiquiátrico Pedro II, Nise conseguiu bons resultados com seus métodos. No Brasil, ela é considerada pioneira da terapia ocupacional.
Nise morreu no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1999, aos 94 anos de idade. Em 2015, a história dela virou filme. Em Nise – O Coração da Loucura, de Roberto Berliner, é contado como a médica enfrentou todo um sistema ao se recusar a usar os tratamentos da época em seus pacientes.
A reforma psiquiátrica no Brasil só iria ocorrer em 2001. Foi quando começaram a ser fechados gradualmente os manicômios do país.