Morreu, neste domingo (29/5), em Brasília (DF), o professor e jurista Antonio Augusto Cançado Trindade. O magistrado era juiz da Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda. Ele tinha 74 anos.
Leia Mais
Kalil volta a exaltar apoio de Lula em vídeo sobre combate à fome e misériaBolsonaro anuncia que vai ao Grande Recife na segunda-feiraSeminário quer avançar participação feminina na vida públicaEm Minas, morre José Braz, o prefeito mais velho do BrasilQuadro de Monalisa é atacado com bolo no Museu do Louvre, em ParisCançado Trindade teve conexões ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), visto que foi consultor do Itamaraty. Exerceu, ainda, a atividade de professor do Instituto Rio Branco, entidade que trabalha na formação de diplomatas.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse que a morte do jurista mineiro causa "imensa tristeza".
"Humanista por vocação, o professor Cançado Trindade era um dos principais nomes brasileiros na prática e na doutrina do Direito Internacional, concentrando seus estudos principalmente no ramo dos direitos humanos, área na qual se tornou uma referência mundial", afirmou.
"O Supremo Tribunal Federal manifesta aos familiares e amigos votos de conforto e os mais sinceros pêsames. As lições e as inspirações deixadas pelo professor e jurista são um legado valioso para o Brasil, para a Suprema Corte e para o direito brasileiro", emendou o ministro.
A pasta de Relações Exteriores também emitiu comunicado a fim de enaltecer a atuação de Cançado Trindade. "A memória do professor seguirá viva, em suas obras, em suas ideias e em todas as pessoas que inspirou com seu exemplo".