O triplex do Guarujá, no litoral paulista, que já foi atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Operação Lava-Jato, foi sorteado no sábado (28/5), com base na Loteria Federal Caixa.
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Para participar do sorteio, bastava ser assinante do portal. A assinatura básica custou R$ 19,90.
A campanha para sortear o triplex avaliado em R$ 3 milhões foi iniciada em 20 de novembro de 2021.
O apartamento 164-A de três andares, no Condomínio Solaris, está localizado na Avenida General Monteiro de Barros, 638, no bairro Vila Luis Antonio, em Guarujá.
O imóvel no litoral paulista foi arrematado, primeiramente, pelo empresário Fernando Gontijo em 2018 em um leilão pelo valor mínimo estipulado no edital, de R$ 2,2 milhões. O lance do empresário foi o único a ser oficializado. Em abril deste ano, o apartamento chegou a ficar disponível para aluguel na plataforma AirBnb e, agora, deve mudar de dono.
O empresário afirmou ter fechado parceria com a plataforma Pancadão para fazer uma campanha promocional com o sorteio de diversos itens — como automóveis e TVs —, sendo que o prêmio máximo seria o triplex.
O apartamento 164-A de três andares, no Condomínio Solaris, está localizado na Avenida General Monteiro de Barros, 638, no bairro Vila Luis Antonio, em Guarujá.
Lula foi acusado por supostamente ter sido beneficiado do imóvel em forma de retribuição por dar vantagem à construtora OAS em contratos com a Petrobras.
(Com agências)
Caso arquivado
Em janeiro deste ano, atendendo ao pedido do Ministério Público do Distrito Federal, a Justiça arquivou o processo sobre o caso do triplex do Guarujá.
Na decisão, a prescrição do caso é reconhecida diante da anulação promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de todos os atos praticados pelo então juiz Sérgio Moro.
Na época, os advogados do petista, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, destacaram que o encerramento do caso serviu para mostrar que houve perseguição política.
"O encerramento definitivo do caso do triplex pela Justiça reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do Sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula, vale dizer, para que fizessem uso estratégico e perverso das leis para perseguir judicialmente o ex-presidente com objetivos políticos. Um caso sem nenhuma materialidade nem acusação concreta, e apenas com provas de inocência do ex-presidente", alegaram.
(Com agências)