Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo de Minas, em viagem ao Vale do Jequitinhonha, nesta sexta-feira (3/6), relembrou uma fala do governador Romeu Zema (Novo) de que na região se "contrata uma empregada doméstica para ganhar 300 reais por mês".
Além disso, o ex-prefeito de Belo Horizonte criticou o salário dos professores da rede estadual e comentou sobre seu primeiro contato com o ex-presidente Lula (PT).
Leia: Pesquisa Big Data: Zema lidera em Minas com 43%; Kalil tem 29%
"Aquele idiota achou que ia arrumar empregada doméstica a 300 reais", afirmou para a plateia durante o evento, que contou com a presença de lideranças petistas, como André Quintão e Reginaldo Lopes, e do candidato ao Senado Alexandre Silveira (PSD).
Leia Mais
Cidade de Zema terá fábrica de aviões com investimento de R$ 658 milhõesKalil diz que Zema 'mente' e atribui 'débil mental' à 'força de expressão'Rodrigo Pacheco sobre Kalil na disputa pelo governo: 'Terá nosso apoio'Kalil discute com entrevistador em TV: 'Molecote, está querendo aparecer'Kalil sobre Zema: 'Não pagou um centavo ao governo federal'Kalil disse que gosta de cuidar do povo e que "o governante é quem cuida do povo. Só posso cuidar do povo do Jequitinhonha, do Mucuri, do Norte de Minas, do Triângulo e do Sul se esse povo me entregar a caneta para eu despachar aquele bilionário, aquela Fiemg do poder".
Kalil ainda disse que, no primeiro contato com Lula, o petista disse "levanta dessa cadeira (de prefeito de Belo Horizonte) que eu (Lula) vou governar o Brasil e você vai governar Minas Gerais".
Kalil x Zema
Os pré-candidatos vêm trocando ataques pessoais nos últimos dias. Na quinta-feira (2/6), Kalil chamou Zema de "débil mental" e afirmou que o rival é "mentiroso".
Já Romeu Zema afirmou que o ex-presidente do Atlético "sempre viveu na sobra do pai" e que o clube melhorou após a saída dele. Também desafiou Kalil a fazer um teste de QI.
"Prefiro falar que o governador de Minas é um débil mental do que dar entrevista falando que o prefeito de Belo Horizonte não fez nada para (combater) a enchente - enquanto estamos com 159 obras de encosta e uma obra de quase R$ 400 milhões para debelar enchentes. Então ele mente. Ele mente. Melhor ser chamado de débil mental - eu sou -, mas mentiroso eu não sou", disse Kalil.