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Estado de Minas COMBUSTÍVEIS

Caminhoneiros condenam 'solução tabajara' de Bolsonaro para combustíveis

Proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) em compensar os Estados para zerar impostos sobre os combustíveis é criticada e categoria continua a falar em greve


07/06/2022 13:02

Chorão
"O país vai parar!!", avalia o líder caminhoneiro. (foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)

 

Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) soltou nota à imprensa para criticar a proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) em compensar os estados para zerar impostos sobre os combustíveis, anunciada nesta segunda-feira (7/6). Os caminhoneiros afirmaram que o governo tenta resolver um problema “complexo” com uma “solução tabajara”.

 

 

 

O documento assinado por Wallace Landim, o Chorão, aponta erros de estratégia do governo federal e diz que o risco de falta de diesel no segundo semestre prevalece, sob altos preços e risco de redução de importação. "O presidente Bolsonaro está preocupado com sua reeleição, os caminhoneiros e o povo brasileiro estão preocupados em colocar comida na mesa de suas famílias, não vemos luz no fim do túnel. O país vai parar!!”, avalia o líder caminhoneiro. 

A proposta de Bolsonaro será encaminhada ao Congresso Nacional e visa combater os altos preços dos combustíveis e, por efeito, evitar desgaste do governo com o tema que mais puxa a inflação nos últimos meses. Para isso, propõe compensar os estados para zerar os impostos que incidem sobre diesel e gás até dezembro de 2022. O governo quer também zerar PIS/Cofins e Cide sobre a gasolina e o álcool. Os caminhoneiros dizem que a proposta não ataca o principal problema, que é a Paridade de Política de Preços (PPI). “A isenção de Pis, Cofins e da Cide representam 6% na composição do preço do diesel, não refresca em nada na vida do caminhoneiro, e não resolve a inflação que está matando o povo mais pobre de fome. Os preços dos combustíveis vão continuar subindo, o problema não está sendo enfrentado, esse movimento é só um paliativo para aumentar o diesel novamente”, diz.  


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