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Estado de Minas 7 DE SETEMBRO

Bolsonaro diz que deve participar do 7 de Setembro: 'Demonstração pública'

No ano passado, Bolsonaro usou a ocasião para atacar ministros do STF e chamou Alexandre de Moraes de 'canalha', em discurso em São Paulo


07/06/2022 15:57

Presidente Jair Bolsonaro
Bolsonaro que o evento também servirá de 'demonstração pública' de apoio para as eleições (foto: Alan Santos/PR)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (7/6), que participará do evento em comemoração ao 7 de Setembro, a exemplo do ocorrido no ano passado. Desta vez, o chefe do Executivo disse que o mote serão as pautas ideológicas e “eleições auditáveis”.


“Olha, o que está sendo organizado, por exemplo, é o 7 de setembro. É onde a presença do povo estaria dando uma demonstração de que lado eles estão. Do lado da ordem, da lei, da ética, da democracia, da defesa da família, contrário ao aborto. Eles querem eleições limpas, transparentes. Nós não estamos preocupados se fulano de tal vai ser eleito presidente desde que as eleições sejam transparentes e limpas e possam ser auditáveis”, alegou em entrevista ao SBT.

Bolsonaro completou que o evento também servirá de “demonstração pública” de apoio para as eleições.

“Eles querem aproveitar a data, do 7 de setembro, pra ter uma grande concentração, por exemplo em São Paulo, nas capitais, aqui em Brasília, que vai ser um 7 de setembro e também um apoio a um possível candidato que esteja disputando. E isso está mais do que claro. E é uma demonstração pública de que grande parte da população apoia um certo candidato, enquanto o outro lado do outro candidato não consegue juntar gente em lugar nenhum do Brasil”, completou.

“E disse há poucos dias, né? No meu tempo ganhava eleições quem tinha voto dentro da urna. Agora parece que quer que ganhe eleições quem tem um amigo pra contar esses votos dentro da sala-cofre”, disse Bolsonaro.

No ano passado, Bolsonaro usou a ocasião para atacar ministros do STF e chamou Alexandre de Moraes de "canalha", em discurso em São Paulo. O presidente ainda disse que a partir daquele momento, não obedeceria nenhuma decisão que partissem do ministro. A declaração gerou uma das maiores crises institucionais da gestão, mas uma carta escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, ajudou a acalmar o embate.


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