O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) se reuniram com governadores e secretários estaduais na noite de ontem com o objetivo de discutir o “pacote” de combustíveis apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro, em entrevista coletiva na segunda-feira, que contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara, Arthur Lira. A reunião, entretanto, foi interrompida e será retomada nesta quarta-feira pela manhã.
Leia Mais
Planalto poderá ressarcir estados por perdas com ICMS dos combustíveis Minaspetro pede adesão de MG a projeto de redução do ICMS de combustíveisMudança no ICMS dos combustíveis e energia deve ser votada até quarta-feiraCombustível: Senado aprova texto-base que limita alíquota do ICMS Projeto que reduz ICMS pode ser votado no Senado na segunda-feira (13/06)Conta de luz: Câmara aprova projeto que limita ICMS sobre tarifas Bolsonaro, Ciro e Lula lideram em rejeição para 2022, diz pesquisaAinda sem acordo fechado, Rodrigo Pacheco lembrou que o Senado terá papel decisivo na discussão das propostas. Por meio das redes sociais, ele afirmou que o Senado “está comprometido com a redução dos preços” e defendeu a busca de um consenso para que tal objetivo seja alcançado. Os governistas Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Vanderlan Cardoso (PSD-GO) retuitaram mensagens do presidente da República, Jair Bolsonaro, em defesa de um possível acordo, que, segundo o governo, vai garantir o alívio no bolso da população.
Entre os oposicionistas, no entanto, o clima é de desconfiança. O senador Humberto Costa (PT-PE) lembrou que, quando Jair Bolsonaro assumiu a Presidência da República, a gasolina custava R$ 4 e agora está mais de R$ 8 em algumas cidades. “O presidente passou mais de três anos sem se incomodar com a alta do combustível. Agora, resolveu fazer um jogo de cena e prometeu baixar os preços, mas só por seis meses, no período eleitoral”, afirmou.