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Estado de Minas ALIANÇA

Kalil terá apoio do União Brasil na disputa pelo governo de Minas Gerais

Após fechar acordo com federação liderada pelo PT, ex-prefeito de Belo Horizonte conseguiu o apoio do partido do presidenciável Luciano Bivar


13/06/2022 15:10 - atualizado 13/06/2022 17:56

O ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil
Kalil (foto) ampliou leque de alianças para a eleição deste ano (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 23/5/22)

Pré-candidato ao governo mineiro, Alexandre Kalil (PSD) acertou, nesta segunda-feira (13/6), aliança com o União Brasil. O acordo foi firmado em Brasília (DF), após reunião com o deputado federal Luciano Bivar, presidente da sigla e pré-candidato ao Palácio do Planalto.


Agora, Kalil passa a ter apoios oficiais de cinco partidos além do PSD. Isso porque PT, PCdoB, PV e Rede já haviam anunciado a intenção de caminhar com o ex-prefeito de Belo Horizonte.

O União chegou a estar no arco de partidos próximos ao governador Romeu Zema (Novo). O deputado federal Bilac Pinto, inclusive, esteve entre os cotados para ser o vice do pré-candidato à reeleição. Na semana passada, em entrevista ao Estado de Minas, Zema chegou a confirmar que Bilac tinha o nome analisado para compor sua chapa.

Os titulares do grupo de Kalil já estão definidos. O vice-candidato ao governo será o deputado estadual petista André Quintão, enquanto Alexandre Silveira (PSD) concorrerá ao Senado.

As duas suplências de Silveira, aliás, estão indefinidas. Nas últimas semanas e, também, hoje, interlocutores apontaram ao EM a possibilidade de tentar atrair o União Brasil com uma das vagas de suplente. Apesar disso, a reunião de hoje, conduzida apenas pela direção nacional do União. não passou pelo assunto. Portanto, o martelo deve ser batido mais à frente.


O União Brasil foi homolgado em fevereiro. O partido é resultante da fusão entre DEM e PSL. O vice-presidente da agremiação, Antonio de Rueda, também participou da conversa de hoje com Kalil.


A nova aliança de Kalil, se ratificada entre julho e agosto, quando vão acontecer as convenções partidárias, garantirá a ele o tempo de televisão da sigla com a maior fatia na divisão dos preciosos minutos de propaganda eleitoral 

Bilac não crava rumos e quer reunião com Pacheco 

 

Em Minas, o União Brasil é liderado por Bilac Pinto e pelo também deputado federal Marcelo Freitas. Bilac vai viajar à capital federal para se reunir com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para avaliar o impacto da união entre as siglas. "Precisamos dialogar. Estamos buscando a melhor alternativa para o União Brasil", disse.

 

Bilac pontuou que a decisão de apoio a Kalil veio da Executiva nacional do partido. Além das conversas com Zema, a direção local chegou a abir tratativas com Marcus Pestana, pré-candidato do PSDB ao governo. "As coisas de Minas vão se resolver em Minas, dialogando, conversando para o que for melhor para os mineiros", afirmou.

Reunião em BH aproximou partidos 


Luciano Bivar, líder do União Brasil, esteve em BH no início deste mês. Ele participou de uma reunião com prefeitos em uma famosa churrascaria da cidade. O encontro foi organizado pelo deputado federal Rodrigo de Castro, que deixou o PSDB para se juntar ao União neste ano. Lá, houve falas em apoio à reeleição de Alexandre Silveira.

O encontro, segundo apurou a reportagem, serviu para avançar na busca do PSD pelo apoio do União a Kalil e Silveira.  
 

Partidos negociam coalizões


Do lado de Zema também há conversas com outras legendas. O PP, por exemplo, é dado como certo no cordão do governador - há chances de a sigla indicar o deputado federal Marcelo Aro para a vaga de vice.

Agir, Podemos, Avante e Solidariedade também têm tratativas para compor o bloco.

Outro pré-candidato, o senador Carlos Viana (PL) trabalha para ser o palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas. O Republicanos, da base aliada ao governo federal, deve seguir com o parlamentar.

Kalil se prepara para ato com Lul

 

A semana de Alexandre Kalil prevê mais compromissos políticos. Na quarta (15), ele estará em Uberlândia, no Triângulo, ao lado do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Será o primeiro ato público com a presença de ambos desde que a aliança foi oficializada.


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