O Google anunciou, nesta terça-feira (14/6), uma série de iniciativas para esclarecer dúvidas e combater fake news durante as eleições de 2022. A principal delas é um site, que será lançado no dia 16 de agosto – no início oficial da campanha eleitoral –, reunindo dados em tempo real sobre candidatos e partidos, além das principais perguntas sobre temas relacionados à disputa.
Outra iniciativa é um relatório do Google Trends, que reúne as principais buscas realizadas no Brasil em relação a temas como saúde, economia, segurança e política. O documento estará disponível em julho e tem como objetivo ajudar pesquisadores, gestores públicos e jornalistas sobre as preocupações da população nos últimos anos.
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Por fim, o Google vai oferecer dados e inteligência de busca para o primeiro debate presidencial de 2022, previsto para ser realizado pela Band em agosto. Paineis vão mostrar em tempo real os temas com maior interesse de busca nos candidatos durante o debate.
Apoio do Google à diversidade
Além disso, foi revelada a lista de organizações não governamentais (ONGs) que vão dividir um investimento de R$ 1,5 milhão para desenvolver projetos que ampliem a diversidade na política.
Foram selecionados os grupos #VoteLGBT, Instituto Update, Instituto Alziras, Instituto Marielle Franco, Instituto Vita Alere e Safernet. Em comum, eles têm trabalhos de capacitação e apoio a indivíduos que querem se candidatar a cargos politicos e são de grupos sub-representados no Legislativo e no Executivo, como pessoas negras, indígenas e Lgbtqia+.
Fake news na mira
O Google também reforçou seu apoio ao combate às fake news por meio de duas iniciativas. A primeira é o Educamídia, do instituto Palavra Aberta, criado em 2019. Ele ajuda professores da rede pública, jovens e idosos acima de 60 anos a ler e interpretar criticamente informações que acessam na internet.
Outro projeto que recebe apoio do Google é o Comprova, uma coalizão de 42 veículos de imprensa no Brasil – entre eles, o Estado de Minas – e que investiga e checa informações suspeitas que circulam pela internet. Já foram feitas mais de 800 checagens desde 2018 e, agora, o grupo se prepara para se debruçar sobre as eleições deste ano.