
Malta atacou os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, e fez sérias acusações. O ministro Barroso foi alvo das mais duras críticas. O ex-senador o acusou de agredir mulheres. “Só falo do que posso provar”, garantiu ele.
“Barroso, quando ele é sabatinado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, por espancamento de mulher. Além de tudo, o Barroso bate em mulher”, disse Malta.
O bolsonarista ainda citou que o ministro atuou como advogado na defesa do ativista Cesar Battisti, e de seus posicionamentos favoráveis à descriminalização do aborto e da maconha.
Na representação, Barroso diz que as acusações feitas pelo ex-senador contra ele e outros ministros do STF não foi um ato isolado e faz parte da rede organizada para disseminar fake news contra a instituição e seus integrantes.
“O pronunciamento injurioso e calunioso não constitui ato isolado de violação à honra individual do Querelante. Como é possível extrair da integralidade da fala do ex-Senador MAGNO MALTA, bem como do contexto em que proferida, trata-se de ato concertado que revela manifestação concreta das táticas utilizadas para a operação de redes de desinformação contra o órgão de cúpula do Poder Judiciário e o Estado de Direito”, afirmou nos autos.
O relator da ação é o ministro Alexandre de Moraes, que também é responsável pelo inquérito das fake news e das milícias digitais.