A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (14/6), que não haverá acordo entre o governo federal sobre as mudanças do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel. A manifestação atende a uma ordem do ministro do STF André Mendonça.
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De acordo com a AGU, o Ministério da Economia se posicionou contra a proposta, argumentando que o governo fez um esforço fiscal durante o enfrentamento à pandemia da covid-19. O órgão também sustenta que proporcionou novas regras para equilibrar contas públicas dos estados. Os estados aceitaram fazer cortes no ICMS, mas querem ser integralmente ressarcidos pela União.
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Senado pode votar hoje (13/6) o limite de 17% no ICMSGovernadores querem compensação imediata em troca do teto do ICMSPacheco, Zema e governadores vão debater ideia de zerar ICMS sobre o dieselBolsonaro sanciona PL do ICMS, mas veta texto que ressarce os estadosBancadas apoiam PEC que dá poder ao Congresso de derrubar decisões do STFDiante do impasse, caberá a André Mendonça tomar uma decisão sozinho, mesmo que seja em caráter liminar, pois ele é relator da ação em que o governo federal pede a suspensão da definição pelos estados do ICMS sobre o diesel. O alto preço do diesel é uma das principais preocupações do presidente Jair Bolsonaro (PL), que teme perder apoio em um ano eleitoral. Ele culpa os governadores pela situação.
Até chegar às bombas dos postos de combustível, a gasolina passa por uma série de tributações. Uma delas é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é somada a outras cobranças como Cide, PIS/Pasep e Cofins.