Em depoimento à Polícia Federal em março deste ano, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que apenas obedecia ordens do presidente Jair Bolsonaro de priorizar o repasse de verbas do Ministério da Educação (MEC) para os municípios indicados pelos pastores Gilmar Silva e Arilton Moura.
Logo depois do depoimento, começaram a surgir denúncias de prefeitos de que os pastores favorecidos no MEC cobravam propina dos municípios para a liberação das verbas.
Ainda em março, Ribeiro entregou sua carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em reunião no Palácio do Planalto.
Milton Ribeiro foi preso preventivamente pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22/6), em Santos, litoral paulista. A operação da PF mira supostos crimes de tráfico de influência, corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.
O pastor Gilmar Santos também foi preso.