O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) usou as redes sociais para se pronunciar após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, manhã desta quarta-feira (22/6).
No Twitter, Randolfe cobrou a prisão de "quem manda também" e ressaltou a proximidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades no Ministério da Educação (MEC).
Aos interessados quero lembrar que faltam apenas 2 assinaturas para pedirmos a CPI do MEC. Por tudo que conseguimos apurar através da Comissão de Educação do Senado, o #BolsolaodoMEC é ainda maior do que parece. Tem que prender quem manda também!
%u2014 Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 22, 2022
"Tem que prender quem manda também", escreveu o político, ressaltando ainda que a detenção de Ribeiro esclarece os motivos de o governo Bolsonaro ter se esforçado em retirar as assinaturas da CPI.
"É compreensível agora porque o Governo Bolsonaro se esforçou tanto para retirar assinaturas da CPI do MEC. Ainda em abril, nós precisávamos apenas de mais DUAS. Agora sabemos a razão! O Bolsolão do MEC já é o maior escândalo de corrupção da história!", concluiu Rodrigues.
Ribeiro substituiu Abraham Weintraub no Ministério da Educação no governo de Jair Bolsonaro e permaneceu à frente da pasta de 16 de julho de 2020 a 28 de março de 2022. Em seu lugar entrou Victor Godoy Vieira.
A operação “Acesso Pago” da Polícia Federal cita crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. As apurações miram também os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Rafael Arruda
Prisão de Milton Ribeiro
Preso pela Polícia Federal, Milton Ribeiro é alvo de investigação sobre tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Ribeiro substituiu Abraham Weintraub no Ministério da Educação no governo de Jair Bolsonaro e permaneceu à frente da pasta de 16 de julho de 2020 a 28 de março de 2022. Em seu lugar entrou Victor Godoy Vieira.
A operação “Acesso Pago” da Polícia Federal cita crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. As apurações miram também os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Rafael Arruda