A Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou movimentações suspeitas na conta do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Ele foi preso na manhã desta quarta-feira (22/6) pela Polícia Federal (PF).
De acordo com a CNN Brasil, a CGU encontrou movimentação suspeita há cerca de três semanas.
Até então, os cruzamentos feitos pelos desembolsos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e os municípios beneficiados não se mostravam prósperos. Mas o achado dos ganhos financeiros atípicos tiveram impacto decisivo na investigação, ainda em curso.
A CGU imagina que finalizará o processo até julho. Ela aguardava explicações por parte de Milton Ribeiro para saber se, de fato, trata de um benefício indevido.
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Prisão
Milton Ribeiro foi preso preventivamente nesta quarta-feira (22/6), em Santos, litoral paulista. O mandado da operação “Acesso Pago”, da Polícia Federal, cita crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.
A operação mira também grupo de pastores. Ao menos um dos pastores, Gilmar Santos, também foi preso.
Assinado pelo juiz federal Renato Borelli, o ofício determina que Ribeiro seja levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Milton Ribeiro substituiu Abraham Weintraub no Ministério da Educação no governo de Jair Bolsonaro e permaneceu no cargo de 16 de julho de 2020 a 28 de março de 2022. Em seu lugar entrou Victor Godoy Vieira, atual chefe da pasta.